terça-feira, 30 de agosto de 2011

Android - Chegamos a 2014?

Primeiro antes de começar a ler esse blog, assista ao seguinte vídeo disponível no YouTube:

Agora podemos continuar, existe uma aplicação disponível no Android Market chamada "Kekanto", o nome pode não dizer muita coisa, mas deixe-me explicar o que essa aplicação faz. A partir do GPS do seu celular a aplicação localiza aonde você está e mostra todos os comércios (bares, restaurantes, clínicas, ...) que existem em sua proximidade. Além disso, permite que você poste um comentário, bata uma foto do local e compartilhe isso com todos. Ou seja, ajudamos o "Kekanto" a prover informações sobre o local e simultâneamente viramos críticos especializados. Mas não para por aí, pois para postar um comentário você terá que ser sócio (gratuitamente) da mais nova Rede Social, o "Kekanto".

Ou seja, ao postar uma informação, inclusive com possibilidade de partilhar no Facebook e Twitter, você também estará ganhando "medalhas" no "Kekanto", seu nível começa de Recruta e pode chegar a Marechal, você pode ir de um simples Gourmet para um Crítico especializado dependendo das coisas que faça nessa nova rede, e quem sabe um dia dependendo do seu perfil comece a receber brindes das companhias querendo sua opnião sobre um novo produto. Ou seja, com o "Kekanto" já estamos chegando ao que o vídeo preveu para 2014 e estamos virando os provedores totais da informação.

Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo

Mais dados:

domingo, 28 de agosto de 2011

Projeto - Análise de Grafos

Grafos é um assunto chato, muito chato realmente, tanto que se você pegar um livro poderá ler coisas como: Um grafo G consiste de dois conjuntos V e E. Onde V é um conjunto finito e não vazio de vértices e E é um conjunto de pares não ordenados de vértices chamados arestas. Sendo que V(G) e E(G) representam os conjuntos de vértices e arestas do grafo G, também denotado por G=(V,E). Lindo e maravilhoso para tornar os Grafos tão atrativos quanto os Logaritmos.

Porém como os Logaritmos, Grafos sao extremamente úteis para qualquer Analista ou Projetista, mas não apenas para eles e não serve apenas a área de informática, basicamente podem ser utilizados para quase toda forma de projeção futura. Vamos com calma, tentarei desmistificar seu uso e torná-los mais atrativos. Um grafo nada mais é do que a visualização de um bando de pontos ligados (lembra de um joguinho que aparecia no jornal chamado Liga Pontos, no qual após ligados formava uma figura), normalmente são utilizados para representar os diferentes caminhos que pode-se percorrer. Por exemplo, para sair da sua casa e chegar ao local onde ocorrerá aquela fantástica festa podemos seguir diversos caminhos, então poderíamos responder as seguintes perguntas:
  • Qual o caminho mais curto a seguir?
  • Qual o caminho onde passaremos por mais pontos turísticos?
  • Qual o caminho com menos tráfego?
  • Qual o caminho que passamos por um mercado?
  • E diversas outras questões
Conta-se que quem primeiro se utilizou dos grafos foi Euler, em 1736, para resolver um problema de caminhar em pontes entre duas ilhas cortadas por um rio*. Só que atualmente não utilizamos mais papel e lápis para desenhar grafos, o MS Project faz isso muito bem, porém ainda prefiro um programa especialmente feito para isso, utilizo o Grafos** de Alejandro Rodríguez Villalobos, que além de permitir a construção rápida de um grafo (com o mouse se faz praticamente tudo) ainda permite várias formas de análise deste, tais como:
  • Caminho Mínimo e Crítico e a Árvore Mínimo e Máximo baseado no algorítmo de Dijkstra
  • Caminho Mínimo e Crítico baseado no algorítmo de BellmanFord
  • Todos os Caminhos Mínimos baseado no algorítmo de FloydWarshall
  • Árvore do Valor Total Mínimo e Máximo baseado no algorítmo de Kruskal
  • Árvore do Valor Total Mínimo e Máximo baseado no algorítmo de Prim
  • Fluxo Máximo baseado no algorítmo de FordFulkerson
  • Transborde Equilibrado a Custo Mínimo
  • Localização do Custo Mínimo
  • E uma série de outros
Por ser um software livre, garanto que atende muito bem a todos que desejam conhecer, aprender e desfrutar do prazer de ter seu projeto (ou mesmo seu passeio) totalmente controlado.

Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo

* Grafos e Algoritmos Computacionais de J.L Szwarcfiter, Ed. Campus, 1984.
** http://arodrigu.webs.upv.es/grafos/doku.php

domingo, 21 de agosto de 2011

Historinhas - Como os programadores matam dragões

A principal frase da Informática é "Matar um dragão por dia", mas como será que os programadores das principais linguagens encontradas realizam esse feito? Vamos ver os requisitos:

Java - Chega e encontra com o dragão, desenvolve um framework para aniquilamento de dragões em múltiplas camadas, escreve vários artigos, abre o framework e fica na dúvida entre qual editor usar Netbeans ou Eclipse, então não mata o dragão.

.NET - Chega e olha a ideia do Javanes e a copia, tenta matar o dragão, mas depois de uma tela azul e é comido pelo reptil.

C - Chega e olha para o dragão com olhar de desprezo, puxa seu canivete e ameaça degolar o bicho, mas ignora tudo para ver os últimos checkins no CVS do kernel do Linux.

C++ - Cria um canivete basico e vai juntando funcionalidades até ter uma espada complexa que apenas ele consegue entender ... tenta matar o dragão mas trava no meio da ponte por causa dos memory leaks.

COBOL - Chega, olha o dragão, pensa que está velho demais para conseguir matar um bicho daquele tamanho e pegar a princesa e, então, vai embora.

Pascal - Se prepara durante 10 anos para criar um sistema de aniquilamento de dragões ... chegando lá descobre que o programa só aceita lagartixas como entrada.

VB - Monta uma enorme e assustadora arma de destruição de dragões a partir de varios componentes, parte para a briga com o bicho e, na hora H, descobre que a espada só funciona durante noites chuvosas...

PL/SQL - Coleta dados de outros matadores de dragão, cria tabelas com N relacionamentos de complexidade ternaria, dados em 3 dimensões, OLAP, demora 15 anos para começar a processar a informação. Enquanto isso a princesa já casou com o dragão.

Ruby - Chega com uma enorme fama, falando que é o melhor faz tudo, quando vai enfrentar o dragão mostra um vídeo de como será espetacular a matança do dragão ... o dragão come ele de tédio.

Smalltalk - Chega, analisa o dragão e a princesa, vira as costas e vai embora, pois eles são muito inferiores.

Shell - Cria uma arma poderosa para matar os dragões, mas, na hora H, não se lembra como usá-la.

Shell (2) - Chega no dragão com um script de 2 linhas que mata, corta, stripa, pica em pedacinhos e impalha o bicho, mas na hora que ele roda o script aumenta, engorda, enfurece, e coloca álcool no fogo do dragão que o elimina sem dó nem piedade.

CENTURA - Diz que agora é pra valer. Cria um fantástico sistema que só ele e Deus sabe como funciona. Na verdade mais Deus do que ele. Faz cócegas no dragão e é devorado enquanto tentava achar o significado de um código de erro.

Assembly - Acha que está fazendo o código mais certo, enxuto e bem documentado, porém ao trocar um A por D, mata a princesa e salva o dragão.

Fortran - Chega e desenvolve uma solução com 45.000 linhas de codigo que deixa o dragão totalmente confuso então ele corre de encontro a princesa ... mas esta o chama de Tiuzinho e sai correndo atrás do Programador Java que era mais gato e ficou Rico (mesmo sem ter conseguido acabar com o Dragão e ainda está tentando decidir se vai usar o NetBeans ou o Eclipse).

FoxPro - Desenvolve um sistema para matar o dragão, por fora é bunitinho e funciona, mas por dentro está tudo remendado, quando ele vai executar o aniquilador de dragoes lembra que esqueceu de indexar os DBF.

Clipper: Monta uma rotina que carrega um array de codeblocks para insultar o dragão, cantar a princesa, carregar a espada para memória, moer o dragão, limpar a sujeira, lascar leite condensado com morangos na princesa gostosa, transar com a princesa, tomar banho, ligar o carro, colocar gasolina e voltar pra casa. Na hora de rodar recebe um "Bound Error: Array Access" e o dragão come ele com farinha.

Bem, finalmente é chamado de alguém que entende do negócio e a coisa ocorre assim:

Analista de Negócios - Chega ao dragão com duas toneladas de documentação desenvolvida sobre o processo de se matar um dragão genérico, desenvolve um fluxograma super complexo para libertar a princesa e se casar com ela, convence o dragão que aquilo vai ser bom pra ele, e que não será doloroso. Ao executar o processo ele estima o esforço e o tamanho do estrago que isso vai causar, solicita as assinaturas do Papa, do Buda e do Raul Seixas para o plano, e então compra 2 bombas nucleares, 45 canhões, 1 porta aviões e contrata 300 homens armados até os dentes, quando na verdade só seria necessário apenas uma espada que estava na sua mão o tempo todo.

Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Historinhas - O Caso dos Macacos

Um grupo de cientistas pegou cinco macacos e os colocaram em uma jaula. Na Jaula foi pendurado um cacho de bananas e colocado uma escada, quando qualquer um dos macacos subia a escada para pegar as bananas os cientistas jogavam água fria nos quatro macacos que ficavam em baixo, com o tempo e alguns banhos, qualquer um dos cinco macacos que tentava subir na escada era surrado pelos outros quatro macacos até desistir da ideia.

Então os cientistas trocaram um dos macacos antigos e quando o novato tentava subir a escada para pegar a banana e era devidamente surrado pelos outros quatro. Foi trocado mais um dos macacos antigos e quando tentava subir os três antigos com aquele novato que tinha apanhado sem saber porquê o surravam sem piedade. E assim foi acontecendo até que todos os cinco macacos foram trocados por novos e nenhum deles podia subir a escada pois levava uma surra dos companheiros que estavam embaixo, entretanto nenhum desses macacos tinha tomado um banho sequer.

Então concluiu-se que se os macacos soubessem falar e caso fosse feito a pergunta aos novatos por que eles não deixavam nenhum outro subir para pegar as bananas? A resposta, com certeza, seria: "Não sei, aqui sempre foi assim!".

Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo

sábado, 13 de agosto de 2011

Projeto - Balanced Scorecard

Robert Kaplan, professor da Harvard Business School, e David Norton, executivo principal do Instituto Nolan Norton, coordenaram em 1990 um estudo realizado entre várias empresas, intitulado “Measuring Performance in the Organization of the Future”. O objetivo era alcançar um método de avaliação de desempenho empresarial para o novo milênio e as discussões em grupo realizadas durante esse estudo resultaram em um sistema denominado Balanced Scorecard, que complementa as medições financeiras. A estrutura do Balanced Scorecard, ou simplesmente BSC, é formada por quatro perspectivas:
  1. Financeira: Como devemos ser vistos pelos nossos acionistas?
  2. Cliente: Como devemos ser vistos por nosso público?
  3. Processo: Em quais processos de negócios devemos alcançar a excelência?
  4. Crescimento: Como desejamos que seja nossa capacidade de mudar e melhorar?
Para criar um BSC para seu negócio, crie uma tabela com as seguintes colunas: Perspectiva, Objetivos, Indicadores e Metas. E em cada linha desta faça uma avaliação real em cima dos problemas encontrados em cada perspectiva  sobre o cliente, identifique os processos internos a serem aprimorados, analise as possibilidades de aprendizado e crescimento e os investimentos que podem ser feitos. Deste modo como resultado teremos:
  • Quantificar os resultados pretendidos a longo prazo.
  • Identificar os mecanismos e forneça recursos para que os resultados sejam alcançados.
  • Estabelecer as referenciais de curto prazo para as medidas financeiras e não-financeiras do scorecard.
Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo

Para saber mais:
  • Balanced Scorecard Step-by-step: Maximizing Performance and Maintaining Results de Paul R. Niven, Edt John Wiley & Sons, Inc.
  • Balanced Scorecard Strategy for Dummies de Chuck Hannaberger, Rick Buchman e Peter Economy, Edt Wiley Publishing, Inc

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Historinhas - Para aqueles que estão enrolados com Trabalhos Finais

Essa história pode ser encontrada em vários locais da Internet, mas resolvi deixá-la registrada aqui, assim como muitas outras que a seguirão:

Num belo e tranquilo dia, um coelho saiu de sua toca com seu Netbook (recém comprado com o Sistema Operacional ChromeOS em uma oferta do GrupOn) e pôs-se a trabalhar, bem concentrado. Pouco depois, passou por ali a raposa e viu aquele suculento coelho, tão distraído, que chegou a salivar. No entanto, ela ficou intrigada com a atividade do coelho e aproximou-se, curiosa:

- Coelhinho, o que você está fazendo aí tão concentrado? - Diz a raposa
- Estou redigindo a minha tese de doutorado - disse o coelho sem tirar os olhos do trabalho.
- Hum ... e qual é o tema da sua tese? - Questiona intrigada a raposa
- Ah, é uma teoria provando que os coelhos são os verdadeiros predadores naturais de animais tais como as raposas.
- Ora! Isso é ridículo! Nos é que somos os predadores dos coelhos! - Retruca a raposa indignada:
- Absolutamente! Venha comigo à minha toca que eu mostro a minha prova experimental. - Responde o coelho tranquilamente.

O coelho e a raposa entram na toca. Poucos instantes depois ouvem-se alguns ruídos indecifráveis, alguns poucos grunhidos e depois silêncio. Em seguida o coelho volta, sozinho, e mais uma vez retoma os trabalhos da sua tese, como se nada tivesse acontecido.

Meia hora depois passa um lobo. Ao ver o apetitoso coelhinho tão distraído, agradece mentalmente à cadeia alimentar por estar com o seu jantar garantido. No entanto, o lobo também acha muito curioso um coelho trabalhando naquela concentração toda. O lobo então resolve saber do que se trata aquilo tudo, antes de devorar o coelhinho.

- Olá, jovem coelhinho. O que o faz trabalhar tão arduamente? - Pergunta o babeante lobo
- Minha tese de doutorado, seu lobo. É uma teoria que venho desenvolvendo há algum tempo e que prova que nós, coelhos, somos os grandes predadores naturais de vários animais carnívoros, inclusive dos lobos.
- Apetitoso coelhinho! Isto é um despropósito - retruca o lobo que não se contém e solta uma gargalhada com a petulância do coelho Nós, os lobos, é que somos os genuínos predadores naturais dos coelhos. Aliás, chega de conversa...
- Desculpe-me, mas se você quiser eu posso apresentar a minha prova. Você gostaria de me acompanhar à minha toca?

O lobo não consegue acreditar na sua boa sorte. Ambos desaparecem toca adentro. Alguns instantes depois se ouvem uivos desesperados, ruídos de mastigação e ... silêncio. Mais uma vez o coelho retorna sozinho, impassível, e volta ao trabalho de redação da sua tese, como se nada tivesse acontecido...

Dentro da toca do coelho vê-se uma enorme pilha de ossos ensanguentados e pelancas de diversas ex-raposas e, ao lado desta, outra pilha ainda maior de ossos e restos mortais daquilo que um dia foram lobos. Ao centro das duas pilhas de ossos, um enorme LEÃO, satisfeito, bem alimentado e sonolento, a palitar os dentes.

Moral da História:

  1. Não importa quão absurdo é o tema de sua tese...
  2. Não importa se você não tem o mínimo fundamento científico...
  3. Não importa se os seus experimentos nunca cheguem a provar sua teoria...
  4. Não importa nem mesmo se suas idéias vão contra o mais óbvio dos conceitos lógicos...
  5. Tudo o que importa é quem é seu orientador.
Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo