domingo, 29 de maio de 2011

Empregabilidade - Kitchen Nightmares

Um programa de televisão pode esconder lições fantásticas para sua carreira, principalmente ao se tratar de um programa sério, bem dirigido e produzido. O canal FOX muito raramente produz coisas ruins e "Kitchen Nightmares" não é uma exceção (nossa que medo de escrever errado essa palavra, mas é só lembrar que significa ato ou efeito de excetuar então é escrito com "xc"), sendo inclusive, uma grande e agradável surpresa.

Vamos imaginar um restaurante, alguns com bons anos de tradição e passado de Pai para Filho (para o pessoal de Java um "extends"), com boa cozinha, boa comida, boa experiência, local agradável, ou seja, tem tudo para dar certo. Antes fosse assim, parece que a linha de conforto das pessoas não existe limite e muitos desses locais estão ruindo de dentro para fora, ou se você prefere a palavra estão implodindo. É nesse ponto que entra o socorro do Escocês Chef Gordon Ramsay (seu sotaque parece britânico), e se fosse somente arrumar a cozinha até que seria muito fácil, mas Ramsay arruma muito mais do que isso. Em muitos programas os donos não possuem a menor conduta empresarial e estão causando a falência do negócio, ou acontece da péssima administração da Gerência que fica como se o negócio não fosse problema deles, algumas vezes pode ser também problema com o Cozinheiro que não possui o menor talento ou compromentimento com o local, é parece que se fosse mandado embora, no dia seguinte estaria empregado novamente em um novo lugar, e por fim, o culpado também pode ser o pessoal de Staff que age como se tudo o que tivesse acontecendo fosse em outro restaurante e bem longe dali (em um dos episódios, o local está a beira da falência e o ajudante leva diariamente comida e bebida para casa e ainda acha que isso é a coisa mais normal do mundo).

Em cada programa, são realizados quatro passos em quatro dias. Passo 1 o Chef Ramsay chega ao local e prova a comida (muitas vezes horrível), conversa com o pessoal e verifica como é o atendimento (ou seja, faz o papel de um consultor externo). Passo 2, isso é já no dia seguinte a investação torna-se mais complexa, e Ramsay verifica o estoque dos alimentos, condições sanitárias (baratas e ratos são estrelas constantes desse programa e todo o tipo de podridão alimentícia), tipo de comida que está sendo servida (é incrível como ao provar o alimento  no primeiro dia Ramsay sabe exatamente se era um alimento fresco ou congelado), conversa com potenciais clientes, vida pessoal do dono e por aí vai (passa a ser um consultor interno e atuante). Passo 3 é mudar o que precisa ser mudado, então se a cozinha precisa apenas de um bom banho coloca o pessoal para fazer, se precisa de novos equipamentos o programa fornece, se a cara do restaurante precisa de uma nova fachada, ou trocar realmente a decoração do lugar, o que muitas vezes acontece (Ramsay agora está tentando trazer uma nova vida para o negócio dando uma nova visão) e também a troca do Menu (Ramsay bola um novo menu, adequando muitas vezes pratos sem sabor a uma nova realidade, ou seja, novos produtos). Passo 4 é o mais crítico, funcionar o restaurante a "Pleno Vapor", então reuni em uma noite vários clientes até estressar todos e ver como tudo se comporta (e nesse momento que quem não aguenta pede as contas). No final do programa uma avaliação final e Ramsay vai embora, deixando para trás um negócio revitalizado, não quer dizer a salvo (em alguns programas o restaurante é vendido).

As lições que se aprendem ao assistir esse programa (desde 2007 no ar) ficam marcadas, pois como estamos de fora, não conhecemos o local (pode até ser que um dia, em viagem, você visite a algum desses restaurantes) ou as pessoas então podemos nos ater a sermos meros espectadores que pode analisar a situação sem sentimentalismos e principalmente a pensar. Agora o que me pergunto é: Como isso pode ajudar a minha carreira?

Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo

sábado, 21 de maio de 2011

Android - Controle Remoto

Tudo bem, você, eu e talvez todo mundo que possua um computador utiliza ele para ver filmes, seja como um simples aparelho de DVD ou talvez algo muito mais sofisticado. Então, que tal utilizar seu aparelho celular, com o Android, para controlar o player do seu computador?

Primeiro vamos estabelecer alguns limites:
  • Sistema Operacional - Sinto muito pessoal livre, mas essa versão só funciona com o Windows e pessoal do Android só com a versão 2.1 (Eclair) para cima.
  • Player - tem que ser o BSplayer que pode ser baixado gratuitamente do site Baixaki no endereço BS.Player no Baixaki, não preciso nem fazer propaganda desse player pois se você acessar o site vai ver que já existem mais de 5 milhões de downloads efetuados. Então se você utiliza outro não tenha medo de trocá-lo.
  • Conexão - esse controle utiliza a rede wireless existente entre o aparelho e o computador, então fique de posse do número IPv4 (no windows basta usar o comando "ipconfig" em uma janela de comandos).
Atendendo a esses limites, pesquise no Android Market (ou use o seguinte QRCode abaixo) e instale o aplicativo BSRemote no seu celular:



A parte final é acessar o site o servidor de comunicação para Windows 32 bits ou Windows 64 bits e iniciá-lo.

Agora é tudo muito simples:
  1. Execute o BS.player e coloque para tocar seu filme ou sua seleção de músicas (sim, esse player também serve como substituto do WinAmp).
  2. Execute o aplicativo BSRemote no seu celular.
Caso acuse que não está conectado verifique se o "Servidor de Comunicação" está sendo executado (ele é hospedado na barra de tarefas) e se nas opções do aplicativo no celular o IP do computador está corretamente registrado (acesse Menu, mais, Settings, BSplayer host ip).

Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo

PS. A página oficial do BSRemote é http://bsremote.conspro.ro.

Empregabilidade - The Biggest Loser

Existe um programa chamado "The Biggest Loser", atualmente está na 11ª Temporada, exibido pelo canal NBC, a ideia é simples, pessoas bem acima do peso são isoladas em um Rancho para perderem peso quem durar até o final do programa leva 1 milhão de dólares.

Se fosse só isso que escrevi garanto que esse programa não duraria uma temporada, "The Biggest Loser" é muito mais do que isso. Primeiro detalhe que qualquer um percebe, o programa trata com o emocional das pessoas e tenta analisar o que fez a pessoa ficar com 200 e tantos Kilos (não se assuste com os números do programa, pois a medida americana é feita em "Pounds", isto é, 1 Kilo equivale a 2,2046 Pounds, ou seja, o peso das pessoas é o dobro do que estamos acostumados no Brasil). Então, ao chegar no Rancho, a pessoa passa por uma avaliação médica de última geração, os exercícios são realizados por diversos profissionais (você verá somente 2 treinadores, na 11ª temporada entraram mais 2) e os participantes são controlados segundo a segundo (é fácil perceber uma correia no braço de todos). A função do Treinador que os acompanha é de dar vários conselhos e principalmente servir de apoio psicológico para eles. Ao final do programa é que começam as cenas mais tocantes pois eles reencontram suas famílias (depois de várias semanas e muitos kilos a menos) então dá para imaginar a surpresa e quanta água se derrama. A trilha sonora do programa também colabora muito para essa corrente de lágrimas, veja essa simples propaganda sobre a temporada atual que está terminando essa semana:

The Biggest Loser - Season 11 Theatrical Preview

"The Biggest Loser" é um programa que faz você pensar sobre o que é importante na sua vida, o que você está fazendo errado e o que você poderia fazer para arrumar o que está errado, não é apenas perder peso é mudar de vida é começar a fazer coisas que você jamais sonhou que um dia poderia fazê-las e muitas delas estão ali ao seu alcance, basta simplesmente um pouco de esforço. E muito diferente do que as pessoas falam que o programa é um "Big Brother de Gordinhos" na parede do ginásio tem uma frase que expressa bem o que vem a ser o programa:

"This isn't about winning a game, its about fixing what's broken" - Bob

Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo

Curiosidade: O programa teve sua versão Brasileira, exibida pelo SBT, com os nomes "O Grande Perdedor" (na primeira edição) e "Quem Perde Ganha" (na segunda edição). Confesso que não cheguei a assistir então não posso comentar porque não fez o mesmo sucesso que as versões de outros países.

domingo, 15 de maio de 2011

Historinhas - Ratoeiras

Em uma determinada roça um fazendeiro resolveu comprar algumas ratoeiras. O rato vendo aquilo foi correndo até o quintal e falou para a galinha:

- Você viu o fazendeiro comprou ratoeiras, você não está preocupada?
- Eu não, não tenho nada a ver com isso, o rato é você - Respondeu a galinha.

O rato então foi visitar o porco e falou:

- Você viu o fazendeiro comprou ratoeiras, você não está preocupado?
- Eu não, não tenho nada a ver com isso, o rato é você - Respondeu o porco.

O rato então foi visitar a vaca e falou:

- Você viu o fazendeiro comprou ratoeiras, você não está preocupado?
- Eu não, não tenho nada a ver com isso, o rato é você - Respondeu a vaca.

Naquela mesma noite, ouve-se o barulho da ratoeira, a mulher do fazendeiro foi ver o que tinha acontecido. A ratoeira tinha prendido o rabo de uma cobra e quando a mulher se aproximou foi picada. O fazendeiro urgentemente chamou um médico e ele falou:

- Sua esposa está muito fraca, recomendo que ela tome uma "Canja de Galinha" para fortalecer-se.

O fazendeiro então matou a galinha. A mulher não melhorou e o Fazendeiro resolveu chamar todo o pessoal conhecido para rezar por ela e teve que matar o porco para alimentar o pessoal. No dia seguinte, a reza tinha ajudado e a mulher se recuperou, o fazendeiro então resolveu fazer um churrasco para comemorar e jogou fora as ratoeiras.

E você ainda acha que aquele problema que está dando no Projeto nada tem a ver com você?

Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo

Desenvolvimento - Já andou olhando para Lua?

Não, não estou falando de olhar para o céu, estou falando de olhar para a linguagem desenvolvida por Luiz Waldemar que assim como Java é baseada em C e possui fortes conceitos de Orientação a Objetos apesar de o forte da linguagem ser Jogos.

Meu primeiro (e segundo também) contato com essa Linguagem Brasileira, sendo uma das poucas, pois infelizmente aqui no Brasil temos a mania de valorizar apenas o que vem de fora, foi em uma apresentação na Faculdade, na primeira vez fui mostrar os benefícios do Groovy para uma turma de outro semestre e na segunda vez a minha turma foi fazer um trabalho sobre linguagens a mim coube demonstrar o Assembly entretanto escutei novamente falar sobre Lua e comecei a pesquisar sobre a mesma. Vamos ver um pequeno programa para calcular fatorial de um número qualquer informado (retirado do livro de Roberto Ierusalimschy que apesar do sobrenome é brasileiro da PUC-Rio):

function fact(n)
  if n == 0 then
    return 1
  else
    return n * fact(n-1)
  end
end

print("enter a number:")
a = io.read("*number") -- read a number
print(fact(a))

Acredito que se você conhece Java ou mesmo C não deve ser muito difícil interpretar esse código, observe que Lua além de ser bem simples também permite recursividade (um método chamar a si mesmo). Além disso a linguagem permite outras coisinhas interessantes como: acesso a arquivos por I/O, biblioteca de funções matemáticas, conceito de multi-threads, meta-tabelas, estruturas de dados e por aí vai com coisas que qualquer programador Java já conhece de longe.

O que acho mais cômico em toda essa história é que Lua faz um tremendo sucesso lá fora, tanto no Japão como nos EUA, enquanto que aqui no seu País de origem muita gente nem sabe que ela existe, acredito que essa realmente seja a sina de todo brasileiro ter que sair de seu País para conseguir ser reconhecido, e isso acaba sempre me fazendo lembrar um verso do nosso Hino Nacional: "Dos filhos deste solo és mãe gentil".
Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo