sábado, 27 de dezembro de 2014

Presente - Final de Ano - Integrar a Agenda do Google com o Thunderbird

Já está virando uma tradição todo final de ano colocar uma postagem em forma de presente e neste final de 2014 não poderia ser diferente e resolvi dar uma Agenda, na verdade uma integração de Agendas. Quando migrei para o Ubuntu usar meu gerenciador de e-mails foi muito tranquilo pois já utilizava o Thunderbird (nunca fui muito fã do Outlook). E uma das coisas mais bacanas deste programa é a possibilidade de integração com a Agenda Google.

O Thunderbird pode ser facilmente encontrado na Central de Programas (ou mesmo em versões para Windows), a grande vantagem deste programa é a união de várias caixas postais e muitas extensões disponíveis. Uma vez instalado, acesse o menu principal e selecione as opções Ferramentas | Complementos e procure por duas extensões: Provider for Google Calendar 1.0.3  (ou versão superior) e o Lightning 3.3.1 (ou versão superior).


Uma vez instaladas e após o reinício do Thunderbird, do lado direito aparece a tela de eventos do seu calendário. Visualize-a integralmente pressionando Ctrl + Shift + C. Para adicionar o Calendário do Google acesse o menu principal e selecione Novo | Calendário. Marque a opção Na Rede e pressione o botão Avançar. Selecione o formato Google Calendar e pressione o botão Avançar. Digite seu e-mail de acesso e pressione o botão Avançar. Será solicitado sua senha e uma vez confirmada os seus calendários disponíveis, marque os que tiver interesse e seus dados serão sincronizados.

Pronto diretamente do seu e-mail é possível acessar sua Agenda do Google, observe que existe também a possibilidade de integrar outras agendas então, não deixe de manter sua vida organizada neste ano que se inicia.

Feliz 2015 e até a próxima
Fernando Anselmo

domingo, 14 de dezembro de 2014

Linux - Impressora e Scanner

Atualmente é muito difícil alguém comprar um computador e logo em seguida não comprar uma Impressora/Scanner. Na família das Epsons, encontrei a impressora ideal é chamada L355, além de barata (algo em torno dos R$ 600,00) possui a meu ver o melhor custo/benefício:
  • Um bulk-ink já adaptado e interno (não utiliza cartuchos de tinta).
  • Um Scanner de alta qualidade.
  • Permite cópias de documentos.
  • Pode ser usada em modo WI-FI.
Para se ter uma ideia da vantagem do Bulk, uma impressora normal possui um cartucho com +/- 13 ml de tinta que custa em torno de R$ 60,00. As garrafas originais para essa impressora vem com 70 ml e custam em torno de R$ 15,00. Aviso que nem tudo são flores, semanalmente é necessário imprimir pelo menos uma página colorida para que os bicos de impressão não entupam. Porém, garanto que é uma bela economia.



Agora pretendo mostrar como instalar essa impressora Epson L355 no Linux (serve também para outras Epsons):
  1. Abrir uma tela de terminal e digitar os seguintes comandos:
    $ sudo apt-get update
    $ sudo apt-key adv --keyserver keyserver.ubuntu.com --recv-keys 8AA65D56
    $ sudo apt-get update
    $ sudo apt-get install epson-inkjet-printer-201207w
    
  2. Abrir o navegador e acessar a seguinte página: http://localhost:631
  3. Clicar em Adding printers and classes
  4. Clicar em Add Printer e selecionar a Epson L355
  5. Digitar seu login e senha (o mesmo do Linux).
  6. Verificar se está correto a localização da impressora e selecionar o driver.
  7. Clicar em Set default options
  8. Clicar em Manage printers e verificar se a Epson aparece como "idle", indicando que está pronta para imprimir
  9. Imprimir uma página de teste, para isso, clicar em Impressora - Maintenance - Print test page.
E pronto, sua impressora já está pronta para o uso, agora vamos configurar o Scanner:
  1. Acessar a página: http://ualinux.com/download/ubuntu/main/all/epson/
  2. Baixar os arquivos: iscan_2.29.3-1~usb0.1.ltdl7_i386.deb (para 32 bits) ou iscan_2.29.3-1~usb0.1.ltdl7_amd64.deb (para 64 bits) e iscan-data_1.29.0-2_all.deb.
  3. Se necessário instalar o pacote xsltproc dos repositórios:
    $ sudo apt-get install xsltproc
    $ sudo dpkg -i iscan*deb
Localize o programa Image Scan! na janela de pesquisa e realize seus trabalhos sem o menor problema.

Obrigado e até a próxima
Fernando anselmo

domingo, 31 de agosto de 2014

Linux - Ambiente de Desenvolvimento - Parte 0

Essa semana ao invés de um passo para frente no nosso ambiente daremos um para trás, o motivo é muito simples "acertar as configurações básicas" senão depois de instalar o Nexus ou o Jenkins poderemos ter vários problemas.

As configurações do ambiente tanto para o servidor quanto para os clientes podem variar muito quanto ao tipo de projeto a ser executado. Porém, iremos trabalhar com um ambiente padrão Java então alguns softwares são necessários que estejam prioritariamente instalados.

Instalação do Java Oracle versão 7.0

É parte essencial do ambiente a instalação correta do Java. Recomenda-se a versão Oracle JDK 1.7, não é recomendável usar a versão OpenJDK por esta apresentar problemas de incompatibilidade com o Nexus.
1. Verificar se já existe uma instalação do Java:
$ java -version
2. Normalmente no Ubuntu se encontra a versão OpenJDK, remover essa versão:
$ sudo apt-get remove --purge openjdk-*
3. Adicionar o repositório necessário para a instalação do Oracle Java:
sudo add-apt-repository ppa:webupd8team/java
sudo apt-get update
sudo mkdir -p /usr/lib/mozilla/plugins
4. Proceder a instalação do Java 7:
$ sudo apt-get install oracle-java7-installer
5. Testar novamente a instalação:
# java -version

Variável de Ambiente JAVA_HOME

Alguns aplicativos como o Maven necessitam da localização da variável de ambiente JAVA_HOME, então vamos defini-la.
1. Acessar como usuário root:
$ sudo su
2. Editar o script .bashrc no GEdit:
# gedit .bashrc
3. Adicionar as seguintes linhas no final do arquivo:
JAVA_HOME=/usr/lib/jvm/java-7-oracle
export JAVA_HOME
PATH=$PATH:$JAVA_HOME
export PATH
4. Sair do usuário root e do terminal e acessá-lo novamente. Verificar o valor da variável JAVA_HOME:
$ echo $JAVA_HOME

Instalação do Maven 3


Outro aplicativo importante é o Apache Maven que é responsável pela geração dos projetos e disponibilização das bibliotecas.
1. Como todos os comandos devem ser realizados pelo superusuário trocar o usuário corrente:
$ sudo su
2. Instalar o programa gdebi que permite instalar arquivos .deb no Ubuntu:
# apt-get install gdebi
3. Verificar e baixar do seguinte endereço o arquivo .deb com a versão corrente do Maven 3:
http://ppa.launchpad.net/natecarlson/maven3/ubuntu/pool/main/m/maven3
4. Instalar o Maven:
# gdebi maven3_[versão]~ppa1_all.deb
5. Verificar a instalação do Maven:
# mvn3 -version
6. Testar a instalação do Maven:
# rm maven3_[versão]~ppa1_all.deb
7. Porém, por padrão usamos o comando mvn (e muitos programas também, incluindo o Jenkis), então criar um “link simbólico” desse comando, isso é realizado da seguinte forma:
# cd /usr/bin
# ln -s ../share/maven3/bin/mvn ./mvn
8. Retorne ao seu usuário padrão:
# exit
9. Verificar a versão do Maven:
$ mvn -version

Instalação do Apache TomCat nos clientes

Outro aplicativo que deve ser instalado, apenas para os clientes, é o Apache TomCat essencial para projetos Web.
1. Criar uma pasta (por exemplo Aplicativos) na raiz do usuário /home para melhor organizar os produtos:
$ mkdir Aplicativos
2. Baixar a versão corrente do site oficial do TomCat no endereço:
http://tomcat.apache.org/download-80.cgi
3. Selecionar a versão Core – tar.gz para baixar e colocá-la nesta pasta criada.
4. Descompactar com o seguinte comando:
$ tar -xvzf apache-tomcat-[versão].tar.gz
5. Remover o arquivo baixado:
$ rm apache-tomcat-[versão].tar.gz

Configurar o TomCat e o Maven no Eclipse

A parte final dessa instalação é a configuração do TomCat para o Eclipse, lembrar que deve ser a versão "Eclipse for Java EE Developers".

Com o Eclipse aberto selecionar a perspectiva “Java EE” no canto direito. Na janela de baixo aparece a palheta “Servers” (se não aparecer no menu principal selecionar “Window | Show View | Servers”. Pressionar o botão direito do mouse e selecionar “New | Server”. Selecionar “Apache | Tomcat v[versão] Server” e pressionar o botão Next>. Pressionar o botão Browse... e localizar a pasta do TomCat em “Aplicativos | apache-tomcat-[versão]” e pressionar o botão Finish.

Selecionar agora o novo servidor criado e pressionar o botão Start the Server (a seta verde) para iniciar. E assim que mostrar a mensagem na console “Server startup” abrir o navegador e digitar o endereço: http://localhost:8080/.

Pode acontecer de ao abrir o site veja uma página com um Erro 404, não se preocupe pois o TomCat funciona sem problemas, mas se deseja acessar o site inicial do TomCat, parar o servidor e proceder as seguintes configurações:
  1. Pressionar com o botão direito do mouse sobre o servidor criado e acessar "Properties", na opção "General", se o valor da propriedade Location estiver algo como "[workspace metadata]" pressionar o botão Switch Location. Pressionar os botões Apply e OK.
  2. Pressionar um duplo clique no servidor e no grupo "Server Locations" verificar se está selecionada a opção "Use TomCat instalation"
Reiniciar o servidor e a tela principal do TomCat é mostrada sem problemas. Uma opção interessante desta tela é a opção "Manager App" na qual podemos controlar os sites ativos, porém para usá-la e necessário habilitar um usuário, editar o arquivo tomcat-users.xml da pasta ~/Aplicativos/apache-tomcat-[versão]/conf, e completar a seguinte tag:
<tomcat-users>
  <role rolename="manager-gui" />
  <user username="tomcat" password="tomcat" roles="manager-gui" />
</tomcat-users>
Outra configuração importante é configurar o plugin do Maven (já por padrão instalado no Eclipse), acessar “Window | Preferences”, localizar “Maven | Installations”. Pressionar o botão Add... e localizar o seguinte diretório /usr/share/maven3 e pressionar o botão Finish. Deixar selecionado esta versão.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo

sábado, 23 de agosto de 2014

Linux - Ambiente de Desenvolvimento - Parte 1

A partir desta postagem mostrarei como criar um ambiente de desenvolvimento completo para o Ubuntu 14.04. Muitos desenvolvedores acreditam que desenvolver aplicativos se restringe apenas a instalar uma IDE (normalmente o Eclipse), porém vejamos alguns problemas que pode ocorrer:
  • Como controlar as versões? Gostaria de obter parte de código que criei para a versão X porém já sobrepus com a versão Y.
  • Como controlar as bibliotecas? Baixamos diversas APIs e muitas delas podem dar incompatibilidade, ou então simplesmente baixar novamente uma mesma biblioteca para diferentes projetos, ou seja, várias cópias de uma mesma biblioteca em partes diferentes do sistema.
  • Aonde está determinada Classe? Peguei um artigo que falava de uma classe X porém qual biblioteca (e suas dependências) devo baixar? Ou será que já tenho?
  • Estou com problemas na integralização pois muitas vezes trabalhamos por partes e criamos os módulos separadamente e temos que ficar compilando tudo (e testando) toda vez que terminamos uma nova versão para saber se está tudo certo.
E isso para citar apenas alguns problemas que podem ocorrer. Resolvi através de várias pesquisas eliminar parte (ou todos) esses problemas que podem acontecer na criação de um projeto por parte do desenvolvedor e chamei isso de Ambiente de Desenvolvimento.

AOS MEUS CRÍTICOS. Antes de mais nada quero dizer que não, isso não é uma ideia original, não é minha e creio que muita gente já faz dessa forma. Resolvi simplesmente expor todo esse processo de forma que qualquer desenvolvedor possa ter acesso a esse valioso conjunto de ferramentas sem ter que ficar com um louco para tentar descobrir a forma de consegui-lo.

A seguinte figura vai ilustrar melhor:


Tudo parte da criação dos fontes por parte do desenvolvedor através do Eclipse, ao ser realizado um commit (não existe uma tradução para essa palavra com o que representa na área de informática e me recuso a usar "comitar") os fontes irão para o repositório que é controlado por um SCV (GitHub ou Subversion). A versão atual é disponibilizada para um SIC (Jenkins) que possui duas ações primordiais: conversar com o GR (Sonatype Nexus) para atualizar ou verificar a necessidade de alguma biblioteca e conversar com o GC (Maven) para a criação de um nova versão do aplicativo.

Não pretendo criar uma única postagem mostrando como instalar todo esse ambiente de uma única vez no Ubuntu e como diria Jack "vamos por partes". Aviso que meu ambiente está configurado para a linguagem Java, porém com as devidas adaptações pode ser expandido para qualquer outra.

Vou partir do pressuposto que temos duas máquinas (uma será o Servidor e a outra o Cliente) já ligadas em rede e com o sistema Ubuntu 14.04 ou superior. E a partir deste ponto iremos baixar, instalar e configurar todos os aplicativos necessários tanto para o Servidor (divida os aplicativos para vários servidores se desejar) como para o Cliente (replique-o para quantos forem necessários).

Parte Servidor - Sistema de Controle de Versão


Tudo aqui será instalado a partir de comandos no terminal (desenvolvedores não podem ter medo de usar o terminal no Linux), não se preocupe pois faremos tudo passo a passo. Peço apenas um pouco de atenção pois alguns comandos precisam da permissão do superusuário (ou seja, o Deus do sistema) e existe a remota possibilidade de corromper qualquer coisa (tenha suas cópias de segurança sempre a mão).

Iremos criar um ambiente local e sem interferências externas e utilizaremos o Subversion, se deseja usar o GitHub recomendo uma visita neste site. É muito importante controlar as versões de publicações de um sistema, podemos consultar o histórico ou retornar uma versão antiga em caso de qualquer problema. Para usarmos o SCV em toda a rede é recomendável instalar um servidor Web Apache que serve como uma "janela Web". Trabalharemos aqui com aplicações Java portanto os nomes dos repositórios devem ser simples (sem acentos ou espaços).

Sigamos os passos para a instalação do SVN e configuração do repositório, abra uma janela de terminal (Ctrl+Alt+T) e digite os seguintes comandos:

1. Instalar o Apache2 para acesso via servidor Web:
$ sudo apt-get install apache2
2. Instalar o Subversion e o módulo de acesso ao Apache:
$ sudo apt-get install subversion libapache2-svn
3. Criar uma pasta de trabalho onde estarão localizados os fontes:
$ mkdir [repositorio]
4. Criar o SVN nesta pasta de trabalho:
$ sudo svnadmin create [repositorio]
5. Fornecer as permissões necessárias de acesso Web para esta pasta:
$ sudo chown -R www-data:www-data [repositorio]
$ sudo chmod -R 770 [repositorio]/
6. Se desejar importar arquivos para a pasta de trabalho (não faça):
$ sudo svn import [origem] file:///[repositorio]
7. Habilitar o módulo do SVN para o Apache:
$ sudo a2enmod dav_svn
8. Editar o arquivo de configuração do módulo:
$ sudo gedit /etc/apache2/mods-available/dav_svn.conf
9. E deixá-lo com a seguinte configuração:
<location /svn/[repositorio] >
  DAV svn
  SVNPath [repositorio]
</location>
10. Reiniciar o serviço do Apache2
$ sudo service apache2 restart
11. Testar o endereço no navegador
http://localhost/svn/[repositorio]/
Pronto pode digitar o comando exit no terminal e voltar a respirar pois se tudo está correto o Subversion foi instalado sem problemas.

Parte Cliente - Configuração no Eclipse


No cliente é necessário instalar o plugin do Subversion no Eclipse. A instalação do Eclipse consiste em realizar o download do aplicativo no site e descompactar em qualquer local (de preferência abaixo da sua pasta \home). Como referência, utilizaremos a versão Luna tipo "Eclipse for Java EE Developers".

No menu principal do Eclipse acessar "Help | Install New Software". Na janela mostrada pressionar o botão Add... e os seguintes dados:

Name: Subversion
Location: http://subclipse.tigris.org/update_1.10.x

Pressionar o botão OK e será mostrada duas opções "Subclipse" e "SVNKit", marcar ambas e pressionar o botão Next>. Na próxima janela é mostrado o que será instalado, pressionar o botão Next>. Se concorda com os termos da licença marque "I accept the terms of the license agreements" e pressionar o botão Finish. Ao término reiniciar o Eclipse para aplicar todas as mudanças.

Novamente com o Eclipse aberto será solicitado sua participação nas pesquisas do Subversion, isso é uma contribuição muito valiosa e é o mínimo para ajudar o projeto a melhorar, deixar marcado e pressionar o botão OK.

Neste ponto pode ocorrer um erro e acusar a falta da biblioteca JavaHL, não se desespere, abrir uma janela de terminal e digitar os seguintes comandos:

1. Tentar localizar se a biblioteca existe em algum lugar do sistema:
$ sudo find / -name libsvnjava
2. Se não existir então instalar:
$ sudo apt-get install libsvn-java
3. Após a instalação, localize-a (com o comando em 1, vamos supor que a resposta seja: /usr/lib/x86_64-linux-gnu/jni/libsvnjavahl-1.so). Anotar o caminho do diretório, na pasta que foi descompactado o Eclipse existe um arquivo chamado eclipse.ini, adicionar ao final deste a seguinte linha:
-Djava.library.path=/usr/lib/x86_64-linux-gnu/jni
Reiniciar o Eclipse e no menu principal selecionar "New | Other...", selecionar a opção "SVN | Checkout Projects from SVN", pressionar o botão Next>. Selecionar "Use existing repository location:" e marcar o endereço "http://[servidor]/svn/[repositorio]". Selecionar a pasta (virtual) para fazer o checkout do projeto e pressionar o botão Finish. Confimar com Yes.

Como teste vamos criar um projeto tradicional, por exemplo, selecionar "Java Project" e pressionar o botão Next>. Digitar o nome do projeto e pressionar o botão Finish. E confimar com OK.

Observar que no projeto criado aparece um * em preto, isso significa que existem dados que não foram versionados no servidor, clique com o botão direito sobre o projeto e selecione Team. Aparece as opções para a realização de um trabalho versionado. Bons códigos.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo

sábado, 16 de agosto de 2014

Linux - E assim nasce o Tux...

Acredito que todo o blog que fala a respeito do Linux conta da sua mascote o pinguim com o nome de Tux, ou seja, essa história já foi contada por muitos, porém apenas para deixar registrado nessa minha trilha por esse sistema vamos ouvi-la mais uma vez...

O pinguim que virou um logotipo do Sistema Operacional Linux começou em 1996 onde muitos integrantes da lista chamada "Linux-Kernel" estavam discutindo sobre a criação de um logotipo ou de um mascote que representasse o Linux. Muitas das sugestões eram simples paródias ao logotipo dos sistemas operacionais concorrentes, monstros ou animais selvagens como tubarões e águias. Linus Torvalds acabou entrando nesse debate ao afirmar em uma mensagem que gostava muito de pinguins e só isso foi o suficiente para dar um fim à discussão:

Re: Linux Logo
Linus Torvalds (torvalds@cs.helsinki.fi)
Sun, 12 May 1996 09:39:19 +0300 (EET DST)
.
Umm.. You don't have any gap to fill in.
"Linus likes penguins". That's it. There was even a headline on it in some Linux Journal some time ago (I was bitten by a Killer Penguin in Australia - I'm not kidding). Penguins are fun.

Histórias a parte segundo Jeff Ayers, Linus Torvalds tem uma "fixação por aves marinhas gordas e desprovidas da capacidade de voo!" e o Torvalds reivindica que contraiu uma "pinguinite" após ter sido gentilmente mordiscado por um pinguim: "A pinguinite faz com que passemos as noites acordados só a pensar em pinguins e sentir um grande amor por eles." Essa é uma história meio verdadeira, obviamente a doença de Torvalds é uma piada, porém ele foi mesmo mordido por um pinguim numa visita a Canberra.

Depois disso, várias tentativas foram feitas através de uma espécie de concurso para que a imagem de um pinguim servisse aos propósitos do Linux, até que alguém sugeriu a figura de um "pinguim sustentando o mundo". Novamente em resposta Torvalds declarou que achava interessante que o pinguim tivesse uma imagem simples, tal como um pinguim "gordinho" e com expressão de satisfeito, como se tivesse acabado de comer uma porção de peixes, ele também não achava atraente a ideia de algo agressivo, mas de um pinguim bem simpático, do tipo em que as crianças perguntam: "mamãe, posso ter um desses também?", frisou que agindo dessa forma, as pessoas poderiam começar a criar várias modificações desse pinguim.


O desenho oficial do mascote do Linux foi criado por Larry Ewing em 1996, é um pinguim gorducho que tem um ar satisfeito e saciado. Ele o havia criado usando o programas GIMP versão 0.54.

O Nome Tux

Já o nome Tux Essa é uma questão que ainda gera controvérsias, porém a versão aceitável é a de que o nome veio de "tuxedo", palavra em inglês para o tipo de roupa que no Brasil é conhecido como "smoking" ou "fraque". Isso porque parece que os pinguinsenstão sempre usando esse tipo de vestimenta. No entanto, há quem afirme que o nome também é usado como referência ao nome de Linus Torvalds com Unix: Torvalds UniX.

O que se sabe é que Tux tornou-se num ícone para a comunidade Linux e Open Source tornando-se inclusive muito mais famoso que o Gnu, um pacífico e tímido gnu que representa o Projeto GNU. E pessoalmente essa é a minha versão preferida do Tux:

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo




sábado, 9 de agosto de 2014

Aprendizado - Imagens valem mais que palavras

Pensando naquele antigo provérbio que imagens valem mais que palavras, resolvi produzir uma série de vídeos aulas para ajudar os iniciantes, no meu canal do YouTube já podem ser encontradas as seguintes:


Gimp Aula 01 - Papel de Parede do Anjo e Minions

Gimp Aula 02 - Aplique o efeito Broken Glass

Gimp Aula 03 - Crie seus Tux Personalizados

Java com BlueJ Aula 02 - Como obter informações

Passeio no Ubuntu 01 - Conhecendo esse sistema operacional

Nessas vídeo aulas prezo apenas por uma única característica: NÃO EDIÇÃO (basta acompanhar a hora do relógio do SO que aparece no canto superior direito). Sempre pretendo gravá-las de uma única vez, sem interrupções, como se realmente lhe estivesse ministrando uma aula. Então traga sua pipoca e seja muito bem vindo.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo

domingo, 3 de agosto de 2014

Linux - Qual é a sua família?

Para entrar no mundo Linux primeiro é necessário escolher uma família, a minha é a Debian, mas quais são as outras disponíveis? E o que significa cada uma delas? Com a ajuda do material da Linux Foundation vou tentar explicar e ajudá-lo a entender como é esse mundo.


De pronto observamos que todas as distros do Linux vem de um Kernel único, e isso é muito bom pois o que muda é apenas a forma como o usuário final enxerga sua máquina e pode configurá-la ao seu jeito.

Família Debian

Debian serve de base para várias outras distribuições, incluindo Ubuntu, que serve de base para Linux Mint e outros (Edubuntu por exemplo). É comumente utilizada tanto em servidores e desktops. Debian é um projeto de código aberto puro e se concentra em um aspecto fundamental, estabilidade. Também fornece o maior e mais completo repositório de softwares para seus usuários. Esta família usa o gerenciador de pacotes apt-get baseado em DPKG para instalar, atualizar e remover pacotes no sistema.

Família Fedora

Fedora forma a base para Red Hat Enterprise Linux (RHEL), CentOS, Scientific Linux e Oracle Linux. Essa família contém significativamente mais software do que a versão empresarial da Red Hat. Uma razão para isso é que uma comunidade diversificada está envolvida na construção do Fedora; e não apenas uma empresa. Normalmente o CentOS é usado para atividades como demonstrações e laboratórios, pois está disponível sem nenhum custo para o usuário final e possui um ciclo de lançamento mais longo do que o Fedora (que lança uma nova versão a cada seis meses ou mais), sendo bem mais estável. Já o RHEL é a distribuição mais popular em ambientes corporativos. Esta família usa o gerenciador de pacotes yum baseado em RPM para instalar, atualizar e remover pacotes no sistema

Família SUSE

A relação entre o SUSE, o SUSE Linux Enterprise Server (SLES), e OpenSUSE é semelhante à descrita entre Fedora, Red Hat Enterprise Linux e CentOS. OpenSUSE é a distribuição de referência para esta famíliapara os usuários finais, sem nenhum custo. Os dois produtos são extremamente semelhantes, e qualquer material deste pode normalmente ser aplicada ao SLES sem nenhum problema. Esta família usa o gerenciador de pacotes zypper baseado em RPM para instalar, atualizar e remover pacotes no sistema. Também inclui o aplicativo YaST (outra ferramenta do Sistema) para fins de administração.

Como minha distro é a Ubuntu (Atenção: Ubuntu é uma marca registrada da Canonical Ltd.) vamos a mais alguns detalhes sobre ela, esta distribuição tem como objetivo proporcionar uma boa experiência entre a estabilidade a longo prazo e a facilidade de uso. Recebe a maior parte de seus pacotes da parte estável do Debian, mas também tem acesso a um repositório de software muito grande. Usa a interface gráfica Unity, é baseada no GNOME e difere um pouco visualmente a partir da interface no padrão Debian, bem como outras distribuições.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo

sábado, 26 de julho de 2014

Linux - Aplicativos Úteis no Ubuntu

Em algumas postagens atrás, comentei sobre os aplicativos que usamos (o que não significa que sejam os melhores pois isso depende do gosto de cada um), um simples relação de aplicativos mais comuns em cada sistema (Windows e Linux).

Vejamos uma pequena relação de preferência e benefício, existem alguns aplicativos no Linux que são fantásticos e facilitam muito a vida. Como a minha distro é a Ubuntu 14.04 consigo encontrar todos os aplicativos pela Central de Programas do Ubuntu, ou seja, nada de traumas com "Janela de Terminal" com comandos "sudo apt-get":

Nemo


O Nautilus é um bom gerenciador de janelas, mas o costume com o Microsoft Explorer me fez encontrar no Nemo um gerenciador muito melhor, que vem por padrão no Linux Mint.


Na barra da esquerda existe a possibilidade de criar uma árvore de pastas, o que facilita muito a localização e o trato dos arquivos, além das vantagens do Nautilus que permite abrir novas Abas com os arquivos. Pode-se dizer que é o melhor de dois mundos.

EasyTag


Rhythmbox me fez adquirir uma preocupação que não tinha com o WinAmp, as tags do arquivo MP3. Cada arquivo MP3 possui uma ficha que contêm dados da música, tais como, compositor, título, ano e por aí vai. O Rhythmbox se baseia nessa relação para ordenar as músicas por categorias então as mesmas devem estar organizadas e preenchidas corretamente. Quando se é um aficionado que tem várias músicas no computador (seja por "ripar" um CD ou comprá-las da Amazon) organizar essas tags pode ser um trabalho muito complexo.


Com esse aplicativo o trabalho manual de arquivo a arquivo se transforma em algo muito prático, do lado esquerdo temos a informação da pasta, acima os dados do arquivo, podemos selecionar vários e numa tacada só modificar algumas das tags comuns, como álbum ou ano.

Planner


Não consigo viver sem um Gerenciador de Projetos e o Planner, que descobri junto com o Linux Educacional muito parecido com o Microsof Project, me atende muito bem para as diversas tarefas que preciso realizar.

Com visões como Gráfico de Gantt, Tarefas ou Recursos é muito bom para aqueles projetos que precisam de um bom planejamento. Também sou tendencioso pelo GanttProject, mas prefiro o Planner por ter mais recursos.

XMind


Foi o único que não consegui encontrar direto na Central de Programas, só que basta fazer o download direto do site oficial e ao baixar, clique no arquivo com extensão deb. Desde que descobri sua utilidade utilizo os mapas mentais para tudo o que faço de escrever um texto até organizar minhas de ideias (veja a série "A Arte da Guerra").

Entre todos os editores de mapa mental, o XMind ganha disparado, não apenas pelos modelos disponíveis como também pela facilidade de criação (inclusive o tenho instalado no meu Tablet).

Esses são os programas que não consigo viver sem e acredito que fazem parte daquela relação que deveria vir junto com a distro oficial.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo






sábado, 19 de julho de 2014

Linux - Reencontrando a Lua

Há um bom tempo atrás publiquei uma postagem sobre a linguagem de programação brasileira chamada Lua. E agora com o Linux reencontrei essa fantástica linguagem em um programa bem interessante para se ter no Desktop, veja a imagem abaixo:

Observe que podemos ter detalhes como data, hora, uso de CPU, RAM, Rede, disco e a área de troca. Para instalar essa maravilha é bem simples (basta tomar alguns cuidados básicos). Vamos a um passo a passo:

1. Baixar o seguinte pacote clique aqui.

2. Com um duplo clique proceda sua instalação através da Central de Programas.

Se deseja sofisticar um pouco mais, recomendo baixar o modo de anéis, são representações em anéis dos recursos do sistema. Para isso, siga os seguintes passos:

1. Baixar o arquivo compactado com o tema do site: http://gnome-look.org/content/show.php/Conky+lua?content=139024

2. Descompactar e na pasta criada extrair o pacote da sua distro, por exemplo para o Ubuntu utilize o arquivo "Conky ubuntu-lua.tar.gz".

3. Copiar este pacote para a pasta /home/[usuario].

4. Descompactar e renomear esta pasta para .conky – fazemos isso por mera segurança para tornar a pasta invisível – Localize-o pressionando Ctrl+H no Nautilus/Nemo.

5. Com o gEdit/Geany, editar o arquivo conkrc e modificar as seguintes seções:
# Window specifications #
own_window_class Conky
own_window yes
own_window_type normal
own_window_argb_visual yes
own_window_argb_value 25
own_window_hints undecorated,below,sticky,skip_taskbar,skip_pager

# Lua Load  #
lua_load ~/.conky/clock_rings.lua
lua_draw_hook_pre clock_rings
7. Se desejar que o Conky seja chamado toda vez que seu sistema for ligado, proceda da seguinte forma: Pressionar a tecla Super (que tem o Windows desenhado) e procurar por "Aplicativos de Sessão", esses são os aplicativos que são iniciados na seção, pressione o botão adicionar e defina os seguintes parâmetros:

Nome: conky-lua
Comando: conky -c ./.conky/conkyrc

Salve as alterações e agora basta sair e entrar novamente na seção para ter sua barra espetacular. A ideia dessa barra veio do Blog UnixMen, resolvi simplificá-la e trazê-la espero que seja proveitoso.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo

sexta-feira, 11 de julho de 2014

Linux - Coisas que só o terminal faz para você

Trabalhar com o Linux significa que por mais que se tente não vai conseguir fugir da tela preta do terminal, muita coisa pode ser conseguida através das telas gráficas, mas fica muito mais fácil ir pelo terminal para executar os passos. Por exemplo, essa é a tela do meu Linux:



Se desejar, pode baixá-la para ver de mais perto, na barra de ícones superiores instalei 3 aplicações muito úteis: Calendário (que sincroniza com o Google Calendar), Meu Tempo (que me informa a previsão do tempo e outros detalhes) e Sticky Notes (popularmente conhecidos como aquelas coisas amarelas que grudam e não grudam - que não posso colocar o nome por ser uma marca registrada). Os passos para instalá-las ficam muito simples através do terminal, então pressione Ctrl + Alt + T e vamos lá (vou colocar o número das linhas apenas para facilitar a explicação, não digite isso):

1. $ sudo su
2. # add-apt-repository ppa:atareao/atareao
3. # add-apt-repository ppa:umang/indicator-stickynotes
4. # apt-get update
5. # apt-get install calendar-indicator
6. # apt-get install my-weather-indicator
7. # apt-get install indicator-stickynotes
8. # exit
9. $ exit

Pronto já pode voltar a respirar, passou, passou. Vamos entender tudo o que foi feito. Entramos em modo superusuário (observe que o cursor muda - linha 1), baixamos dois repositórios de softwares não colocados por padrão (linhas 2 e 3), atualizamos o apt-get (programa padrão responsável pelos softwares do Ubuntu - linha 4), baixamos os três aplicativos (linhas 5, 6 e 7), saímos do modo superusuário (linha 8) e saímos do terminal (linha 9).

Agora basta na janela de pesquisa (pressione no teclado o símbolo do Windows) e acessarmos as aplicações, uma vez que estão configuradas com suas preferências e abertas seus ícones vão para a barra superior.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo

sábado, 5 de julho de 2014

Empregabilidade - Aplicativos que usamos

Na última postagem falei das diferenças entre o Windows e o Linux, e no meu blog de literatura narrei o acontecimento que me fez mudar de vez para o Linux. Mas essa mudança não foi simples, pois usamos diversos aplicativos junto com o sistema operacional para realizarmos nossas tarefas diárias (alguns programas até existem para ambos os ambientes).



Resolvi criar uma relação dos aplicativos comuns (nada a ver com "obrigatoriamente use esse") que instalamos para cada um dos ambientes traçando uma interessante relação na qual compartilho:

Suite de Escritório
‣ Windows: Microsoft Office
‣ Linux: LibreOffice
  Writer — Processador de textos
  Calc — Planilha eletrônica
  Impress — Gerente de Apresentação
  Draw — Programa de desenho
  Base — Banco de Dados
  Math — Editor de Equações

Editor Leve de Documentos
‣ Windows: Notepad
‣ Linux: gEdit

Editor de Documentos com Expressão Regular
‣ Windows: Notepad++
‣ Linux: Geany


Diagramador de Publicação
‣ Windows: Pagemaker ou inDesign
‣ Linux: Scribus

Aplicativo de Email
‣ Windows: Microsoft Outlook
‣ Linux: Mozilla ou Thunderbird

Navegador Web
‣ Windows: Microsoft Internet Explorer
‣ Linux: Mozilla Firefox

Leitor de PDF
‣ Windows: Adobe Reader
‣ Linux: Evince

Multimedia Players
‣ Windows: Windows Media Player
‣ Linux: Totem

Music Players e Podcatchers
‣ Windows: Windows Media Player ou Winamp
‣ Linux: Audacity

Gravador de CD/DVD
‣ Windows: Nero Burning ROM
‣ Linux: Brasero

Gerenciador de Fotos
‣ Windows: Picasa
‣ Linux: Shotwell

Editor Gráfico
‣ Windows: Adobe Photoshop
‣ Linux: Gimp

Mensagem Instantânea
‣ Windows: Windows Live Messenger
‣ Linux: Empathy

VoIP Applications
‣ Windows: Skype
‣ Linux: Ekiga

Cliente de BitTorrent
‣ Windows: μTorrent
‣ Linux: Azureus e KTorrent

Cliente de ed2K
‣ Windows: eMule
‣ Linux: aMule

Firewall
‣ Windows: Próprio do Windows
‣ Linux: Gufw

Outros que passei a utilizar com o Linux:
‣ Microblogging: Gwibber
‣ Captura de Vídeo: Kazam
‣ Emulador de Programas Windows: Wine

Essa relação é somente um comparativo entre os programas mais frequentes usados em seus ambientes, por exemplo usava o Gimp e o Scribus no Windows para criar a ReviSE sem qualquer problema, mas neste ambiente é muito mais comum as pessoas utilizarem o Photoshop e o Pagemaker.

Facilmente percebe-se que não coloquei na relação qualquer ambiente de desenvolvimento (Eclipse/Netbeans/Sublime) ou bancos de dados. Essa é somente a relação de programas comuns usados, todos são instalados a partir do modo gráfico e possuem similaridades de funções. Se desejar ver uma lista mais completa acesse a Wiki do Ubuntu.

Obrigado e até a próxima,
Fernando Anselmo

sábado, 28 de junho de 2014

Empregabilidade - Linux X Windows

Não pretendo abrir qualquer discussão sobre esses dois sistemas operacionais, é como tentar discutir entre Flamengo x Fluminense, SBT x Globo ou Star Wars x Star Trek. O que pretendo com esta postagem é mostrar que o Linux vem se tornando um sistema mais fácil porém os usuários continuam complicando a vida com seus hábitos.

Primeiro vejamos a instalação, porque existem milhares de distribuições (distros)? E o pior, cada uma é tão excelente quanto sua "concorrente". Isso confunde o leigo, então vamos ficar apenas com algumas delas e faça sua escolha devido a necessidade:

  • Ubuntu, distro voltada ao "povão", ou seja, para a grande maioria dos usuários, fácil e acessível, procura se tornar a mais amigável possível.
  • Linux Mint, é a concorrente direta do Ubuntu, colocando em termos práticos digamos que procura ser a versão mais bonita e elegante. 
Em uma analogia rápida diria que o Ubuntu tenta atrair usuários Windows enquanto que o Linux Mint usuários MacOS.

  • Red Hat ou Oracle Linux, duas grandes empresas por trás dessas distribuições e voltada para um público/máquinas totalmente profissional, ou seja, exclusivamente para empresas. Pretende rodar um Servidor de Dados, montar um repositório para nuvem, gerenciar sua empresa através de um ERP, opte por uma dessas.
  • CentOS ou Fedora, ambas garantem um bom lugar no mercado graças a distribuição Red Hat, o que tem a ver? No servidor da empresa existe uma distro Red Hat só que no consultor que fornece a manutenção vai ter provavelmente uma dessas duas distribuições.
  • Slackware ou Debian, boa parte das distribuições citadas anteriormente tiveram sua origem em uma dessas duas, são as mais "geeks" e voltadas apenas para o usuário super profissional.
Para minha máquina optei pelo Ubuntu 14.04, e então começaram meus problemas. E além da distribuição, percebi que Usuários Windows e Linux são bem diferentes.
Sou um usuário Windows (desde a versão 3.0) e tive que mudar (adaptar) alguns costumes. E é neste ponto que gostaria de focar esse artigo:
  • Usuários Windows não se veem em uma única pasta dentro do Sistema Operacional, eles se veem em todas as partes. A versão 98 até tentou criar este conceito com a pasta users (minhas músicas, bibliotecas, ...) mas quase ninguém usa isso.
  • Usuários Linux possuem claramente o conceito da pasta home (existe um comando para retornar ao diretório raiz: cd ~), não que eles não possam atravessar essa fronteira, mas não existe o porquê de fazer isso.
  • Usuários Windows não sabem quem são dentro do sistema, não existe nem este conceito de "usuário", são simplesmente uma entidade no sistema e esse é a sua casa, são deuses, administradores, instalam e removem ao bel prazer.
  • Usuários Linux sabem exatamente quem são (existe um comando para isso: whoami) e só usam o super usuário em ocasiões totalmente necessárias.
  • Usuário Windows odeiam a janela de comandos, e muitos nem sabem os comandos DOS, essa janela só é usada em último dos casos e por alguém que conhece muito do sistema.
  • Usuários Linux acham que todos os problemas do sistema se resume a abrir a janela de terminal (sim, também existe um atalho para isso Ctrl+Alt+T), é muito raro perguntar algo para uma pessoa deste mundo e não receber como resposta: abra a janela de terminal e...
  • Usuários Windows instalam um software por impulso (ou para testá-lo/conhecê-lo) resultado que o sistema pode acabar contendo pastas que não são mais usadas ou lixo deixado por programas, a solução? Softwares de limpeza como o CCleaner ou Glary Utilities.
  • Usuários Linux instalam somente os programas necessários e reconhecidamente úteis. Pastas perdidas é quase uma heresia, sabem exatamente o que tem no sistema.
Não estou dizendo que um desses usuários é melhor do que o outro, quero apenas mostrar as diferenças que tive que reconhecer para passar de um mundo ao outro. E o que sei é que vários anúncios de emprego pedem pessoas com conhecimento em ambos os mundos (e se quiser conhecer o MacOS melhor ainda pois terá um diferencial). 

No meu site oficial disponibilizo várias dicas que aprendo ao longo dessa minha jornada no Ubuntu, seja muito bem vindo a desfrutá-las.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo


sábado, 21 de junho de 2014

Projeto - Metodologia SOA

Algumas postagens atrás, publiquei um artigo sobre a pós que estou cursando sobre Gestão Empresarial. É muito comum para quem possui uma empresa ouvir falar de algumas siglas da informática, tais como, ERP, CRM, ECM, BPM e SOA. Como gestores de informática devemos estar por dentro de tais conceitos (principalmente ao sermos questionados). Nesta postagem pretendo tratar especificamente de SOA.


Para aqueles que vivem apenas de linguagens de desenvolvimento, SOA é sigla para "Larga esses códigos que o mundo está mudando", só que oficialmente é sigla para "Arquitetura Orientada a Serviços". Tudo lindo e maravilhoso, mas o que isso quer dizer? Isso quer dizer que a análise será realizada de modo diferente. A metodologia de SOA envolve os seguintes passos:
  1. Inventário de todas as aplicações existentes e funcionalidades que podem ser expostas como serviço.
  2. Um modelo consistente de mensagens (Realiable Messaging - RM).
  3. Utilização (ou criação) de adaptadores para integralização dos serviços.
  4. Exposição dos serviços e/ou APIs.
  5. Governar, assegurar e medir:
    • Centralizar as políticas de acesso.
    • Aplicar segurança em todos os níveis.
    • Controlar os produtos através do versionamento.
    • Monitorar os processos (Business Activity Monitoring - BAM).
  6. Orquestrar, ou definir o fluxo de execução dos serviços.
Apenas para os mais leigos, SOA não é uma ferramenta é uma metodologia, sendo assim pode ser implementado por várias ferramentas e entre elas muitas são Open Source (não pense que tudo na vida é pago).

Obrigado e até a próxima,
Fernando Anselmo

Segue o endereço para quatro excelentes ferramentas Open Source:

BPM - Bonita Soft
ECM/CMS - Alfresco
ERP - OpenBravo
CRM - Openia (é um módulo para o OpenBravo).

terça-feira, 17 de junho de 2014

Projeto - UML - Relacionamentos

Como professor sei que uma das coisas mais confusas da UML 2.0 são os relacionamentos (obrigado a Russ Jackson pelas ideias), primeiro vejamos sua simbologia:

Para esclarecer esses 5 tipos de relacionamentos que podem ocorrer entre duas classes permita-me explicá-los através de um exemplo em linguagem Java:
  • Dependência - Ocorre quando uma classe se utiliza de outra, em um relacionamento muito fraco, sem conhecer nada do objeto de origem da classe.
public class A {
  public void doSomething(B b) { }
}
  • Agregação - Ocorre quando uma classe se utiliza de outra de modo "fraco", é também conhecido como "has a" e a classe de origem solicita as informações do objeto. É o tipo mais comum de representação do "Encapsulamento" com os métodos modificadores (Get/Set).
public class A {
  private B b;
  public void setB(B b) { this.b = b; }
  public void getB() { return b; }
}
  • Composição - Este já é um relacionamento mais "forte" entre duas classes, e é a classe hospedeira que define o objeto resultante. Normalmente os objetos são iniciados (construídos) através do construtor da classe.
public class A {
  private B b;
  public A() {
    b = new B();
  }
}
  • Herança ou Generalização - Quando uma classe herda as características de outra classe, também conhecido como relacionamento "is a".
public class A { }
public class B extends A { }
  • Realização - Ocorre na implementação de uma interface por uma classe.
public interface A { }
public class B implements A { }

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo

sábado, 7 de junho de 2014

Empregabilidade - Quantos sistemas operacionais você conhece?

O blog How to geek publicou um interessante artigo sobre os 10 sistemas operacionais que podem ser utilizados em qualquer PC (não são 8 distros de Linux, Windows e Mac), provavelmente você nunca ouviu (ou utilizou) a maioria deles. O autor deste artigo é Chris Hoffman e apenas o traduzi para o português (acesse aqui o texto em inglês), então pegue sua Virtual Machine e teste os que mais lhe agradarem...


Linux, FreeBSD, e outros
Nenhuma lista de sistemas operacionais alternativos para o PC poderia estar completa sem o Linux. É o sistema operacional alternativo PC. Linux vem em muitos sabores diferentes, conhecidas como distribuições (N.T. abreviadas para distros) Linux. Ubuntu e Mint são alguns dos mais populares. Se quiser instalar um sistema operacional não-Windows em seu PC e realmente usá-lo, você provavelmente deverá escolher um Linux. Linux é um sistema operacional Unix-like, e há outros sistemas operacionais de código aberto como o FreeBSD lá fora. FreeBSD utiliza um kernel diferente, mas usa muito do mesmo software que é encontrado em uma distribuição típica. A experiência em usar o FreeBSD em um PC desktop será bastante similar.

Chrome OS
Construído sobre o kernel do Linux, mas substitui o desktop e o software na camada de interação com o usuário através de um ambiente de trabalho especializado que só pode executar o navegador Chrome e aplicativos Chrome. Chrome OS não é realmente um sistema operacional de PC de uso geral - em vez disso, é projetado para ser pré-instalado em laptops especializados, conhecidas como Chromebooks (N.T. a um preço de U$ 249,00). No entanto, existem maneiras de instalar o Chrome OS no PC.

SteamOS
SteamOS da Valve ainda está em versão beta. Tecnicamente, é apenas mais uma distribuição Linux e inclui a maior parte do software padrão do Linux. No entanto, SteamOS está sendo posicionado como um novo sistema operacional de jogos no PC. O velho desktop Linux está lá embaixo, mas a inicialização do computador a uma interface Steam foi projetada para as salas de estar. Em 2015, seremos capazes de comprar PCs que vêm com SteamOS pré-instalados, conhecidas como Steam Machines (N.T. Algo como, máquinas a vapor). A Valve deve apoiar instalando SteamOS em qualquer PC que você utiliza - não apenas em qualquer lugar perto de ser completo.

Android
Também se utiliza do kernel do Linux, mas praticamente tudo o mais sobre o Android é muito diferente das distribuições típicas de Linux. Originalmente foi projetado para os smartphones, agora é possível obter laptops com Android e até mesmo desktops. Não é de se surpreender que existe uma variedade de projetos para executar Android em PCs tradicionais - A Intel ainda desenvolve a sua própria porta do Android para o hardware do PC. Não é um sistema operacional ideal para o PC - ainda não permite a utilização de vários aplicativos ao mesmo tempo - mas é possível instalá-lo se realmente deseja isso.

Mac OS X
Da Apple, e já vem pré-instalado em Macs, mas os Macs são agora apenas um outro tipo de PC com o mesmo hardware padrão dentro. A única coisa que pode impedí-lo de instalar o Mac OS X em um PC típico é contrato de licença da Apple e a maneira como eles limitam o uso do seu software. Mac OS X pode funcionar muito bem em PCs típicos ao se contornar todas estas restrições. Há uma próspera comunidade de pessoas construindo PCs que rodam o Mac OS X - conhecido como hackintoshes - lá fora.

Haiku
BeOS foi um sistema operacional PC leve portado para a plataforma x86 da Intel em 1998, mas não foi capaz de competir com o Windows da Microsoft. Be Inc. processou a Microsoft eventualmente, acusando-os de pressionar Hitachi e Compaq para não liberar hardware BeOS. A briga com a Microsoft foi resolvida fora dos tribunais, com o pagamento de US$ 23,500,000 para Be Inc., sem admitir qualquer culpa. Be Inc. acabou sendo adquirida pela Palm Inc. E o Haiku tornou-se uma reimplementação de código aberto do BeOS que está atualmente em versão alpha. É um instantâneo do que poderia ter sido se a Microsoft não tivesse usado tais práticas de negócios implacáveis ​​na década de 90.

eComStation
OS/2 foi um sistema operacional originalmente criado por Microsoft e IBM. IBM continuou o desenvolvimento depois que a Microsoft deixou e o OS/2 competiu com o MS-DOS e as versões iniciais do Windows. A Microsoft acabou vencendo, mas ainda há caixas eletrônicos antigos, PCs e outros sistemas usando OS/2. A IBM comercializou este sistema operacional com o nome de OS/2 Warp, assim é possível que você o conheça por esse nome. IBM já não desenvolve OS/2, mas uma empresa chamada Serenity Systems tem os direitos de continuar a distribuí-lo. Chamaram seu sistema operacional eComStation. É baseado em IBM OS/2 e acrescenta outras aplicações, drivers e outras melhorias. Este é o único sistema operacional pago nesta lista, além de Mac OS X. É possível fazer download de um CD demo gratuita para verificar seu funcionamento.

ReactOS
Livre e uma reimplementação open-source da arquitetura do Windows NT. Em outras palavras, é uma tentativa de reimplementar o Windows como um sistema operacional de código aberto que é compatível com todos os aplicativos e drivers do Windows. ReactOS compartilha alguns códigos com o projeto Wine, que permite rodar aplicações Windows no Linux ou Mac OS X. Não é baseado em Linux - pois quer ser um sistema operacional de código aberto construído apenas como o Windows NT. (Versões do Modern Consumer do Windows ter sido construídas no Windows NT desde o Windows XP) Este sistema operacional ainda é considerado alfa. Seu objetivo atual é tornar-se compatível com o Windows Server 2003, então existe um longo caminho a percorrer.

Syllable
Sistema operacional open-source bifurcada do AtheOS, que foi originalmente destinado a ser um clone do AmigaOS. É um sistema operacional leve "na tradição do Amiga e BeOS, mas construído com muitas partes do projeto GNU e Linux". Como alguns dos outros sistemas operacionais menores aqui, ele tem apenas um punhado de desenvolvedores.

SkyOS
Ao contrário de muitos outros sistemas operacionais amadores aqui, o SkyOS é proprietário e não open-source. Originalmente deveria-se pagar para ter acesso, sendo possível usar somente as versões de desenvolvimento do SkyOS em seu próprio PC. O desenvolvimento em SkyOS foi terminado em 2009, mas a última versão beta foi disponibilizada para download gratuito em 2013.

Recomendo que você acesse o texto original pois possui a imagem desses 10 sistemas operacionais, e na última linha está escrito: "Também é possível instalar o FreeDOS - uma versão de código aberto do DOS - para reviver os velhos anos DOS.

Obrigado e até a próxima,
Fernando Anselmo

sábado, 31 de maio de 2014

Programação - Java com BlueJ - Aula 01

Durante muito tempo desejava publicar uma série de curtas vídeo aulas de programação da linguagem Java com o editor BlueJ. Com a facilidade do Ubuntu 14.04 finalmente esse meu sonho se tornou possível. Então aqui está a primeira aula deste curso:


O BlueJ é um editor gratuito e muito prático para se aprender a linguagem de programação Java (o próprio James Gosling - Criador da Linguagem - uma vez disse que ensinava programação a sua filha com este editor).



Para executar os exemplos descritos é necessário instalar dois softwares:
  • Java SE - Versão JDK que pode ser baixado gratuitamente no site oficial.
  • BlueJ - que também pode ser baixado gratuitamente no site oficial.
Recomendo também que acesse meu site na seção do Curso de Java. Pois lá existem muitos materiais. Espero semanalmente poder dar continuidade a este curso então aguarde novidades. 

Obrigado e até a próxima,
Fernando Anselmo

sábado, 24 de maio de 2014

Empregabilidade - Faça o Facebook trabalhar a seu favor e não contra

Muitas pessoas usam o Facebook completamente errado em relação a empregabilidade, e não estou falando em colocar publicações como: "Odeio meu chefe" ou "Minha empresa não presta", pois isso é o óbvio do péssimo profissional (ou daquele empresário frustrado). Vamos pensar que adora inserir publicações no Facebook, alias é apaixonado, e sua média seja 5 por dia; agora pensemos que tem pelo menos uns 300 amigos (um número razoável) que tenham os mesmos hábitos de postagens, ou seja, são 1.500 postagens dia; e isso é humanamente impossível (a menos que não faça outra coisa) de acompanhar além de gerar muito lixo na página principal.

Como as pessoas acham que devem se comportar no Facebook

Existe uma solução muito simples para isso pois as pessoas não postam coisas aleatórias; algumas estão grávidas então o tema gira em torno disso, outras já possuem filhos que estão aprendendo a andar, a babar, a subir ou descer uma escada, outras possuem um animal de estimação (gatos são os campeões), e por aí vai. Não seria muito mais fácil ter um local onde tudo isso pudesse ficar reunido e em destaque? Ou seja, permitir que seus amigos possam escolher se querem ou não acompanhar suas crises contra o governo, suas pertubações contra a Copa ou Olimpíada, ou mesmo suas alegrias pois seu filho agora fala "Papai" e merece ter várias fotos publicadas (como se o som fosse aparecer).

A solução é muito simples, criar uma página, pense no Facebook como seu site pessoal e nele existem duas categorias Grupos ou Páginas. A primeira é destinada para uma reunião de pessoas sobre um tema qualquer, por exemplo, estava chateado com aquelas publicações malucas que atribuem frases a pessoas que não tem nada a ver tipo "Uso a internet apenas para fins comerciais - Dom Pedro I" além de gostar de exercer minha criatividade montando algumas fotos com frases, criei um grupo chamado "Imagem & Frases" (com "&" comercial - acesse aqui). Já minhas postagens estão concentradas em uma página na qual posso inserir tranquilamente e quantas desejar sobre o assunto que escolhi como tema "Coisas que eu não entendo" - acesse aqui.

Ou seja, na semana, na página principal do Facebook realizo uma postagem sobre algo que possa realmente interessar a todos meus amigos, varias no meu grupo ou na minha página, e assim, não aborreço a ninguém e faço o Facebook trabalhar a meu favor. Resultado, gosta de mostrar seu filho para o mundo? Crie a página "As aventuras de ...". Adora Skate? Não aguenta o governo? Apenas lembre que a criação das páginas "Odeio meu chefe" ou "Minha Empresa não presta" continuam não auxiliando em nada sua empregabilidade.

segunda-feira, 28 de abril de 2014

Finanças - Peso ideal com a HP-12C

Fórmula de Lorentz foi criada com o objetivo de calcular o peso ideal de uma pessoa, em quilogramas, em função de sua altura, expressa em centímetros. ATENÇÃO: Isso em nada tem a ver com o IMC e essa é uma medida "aproximada" sem levar em consideração muitos fatores. A fórmula é a seguinte:
Peso Ideal = (A - 100) - ((A - 150)/K)
Sendo A a altura da pessoa dada em centímetros e K é igual a 4 para homens e 2 para mulheres. Nosso objetivo com essa fórmula, é aprendermos um pouco sobre a criação de programas na HP-12C que podem facilitar nossa vida. Na programação tudo é uma simples questão de repetir passo a passo, então primeiro devemos saber como seria realizar o cálculo direto na máquina:
  1. Digitar o valor de A e pressionar ENTER
  2. Digitar 100 e pressionar a tecla "-"
  3. Digitar o valor de A e pressionar ENTER
  4. Digitar 150 e pressionar a tecla "-"
  5. Digitar o valor de K e pressionar a tecla "÷"
  6. Pressionar a tecla "-"
Caso os valores de A e K estivessem armazenados em uma área de memória determinada (com STO n), buscaríamos esse valor de lá (com RCL n). Isso é muito importante para os programas, pois todos os valores são passados desta maneira. Como já temos todos os passos podemos realizar o seguinte programa:
f [P/R]   -> Entrar no modo de programação
f [PRGM]  -> Apagar os programas em memória
[STO] 1   -> Guardar o número digitado na área 1
100       -> Digitar o valor 100
-         -> Subtrair um pelo outro
[RCL] 1   -> Obter o valor guardado na área 1
150       -> Digitar o valor 150
-         -> Subtrair um pelo outro
[RCL] 0   -> Obter o valor guardado na área 0 (K)
÷         -> Dividir pelo resultado anterior
-         -> Subtrair pelo resultado anterior
f [P/R]   -> Sair do modo de programação
As duas primeira instruções e a última sempre serão repetidas em todos os programas as outras são os passos que executamos. Antes de executar este programa, precisamos colocar o valor de K na posição 0 de memória, não nos preocupamos com A pois este será passado na chamada do programa. Por exemplo:
4 [STO] 0 -> Guardar o valor de K na área 0 (se for mulher colocar 2)
170 [R/S] -> Valor de A
E como resposta teremos que o "Peso Ideal" para uma pessoa com 1 metro e 70 de altura é de 65 Kg. Para uma nova consulta basta digitar a altura e pressionar [R/S]. Se deseja trocar o sexo, basta digitar 2 (para mulher) e novamente [STO] 0.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Projeto - Forma de Bolo para suas redações

Essa semana recebi o seguinte e-mail que vou resumir para essa pergunta:
A publicação sobre pareceres técnicos poderia ser aplicada também a redações dissertativas, muito cobradas para o ENEM e Concursos Públicos?
Durante a semana fiquei pensando, e junto com meus neurônios, alguns cadernos de confecção de redação e muito café chegamos a seguinte estrutura.

Introdução

E o momento mais importante, hora de expor suas ideias sobre o tema proposto de maneira clara e qual a sua posição. Em uma redação não se pode ficar em cima do muro, ou defende ou acusa, imagine um advogado em um tribunal. Lembrar que:
  • Utilizar dados para a análise
  • Relacionar informações acessórias para facilitar a compreensão
  • Apresentar os objetivos
Exemplos para a forma raiz:

O grave problema presente no Brasil é …. Há tempos a questão da … entrou no dia a dia das discussões mundiais. Contudo, até o momento, os resultados … são (in)significantes em relação a(os) … causados. O excesso de … emitida por … causa … e tornaram motivo de …. O Brasil figura como …, mesmo sendo … do planeta. Ao se olhar apenas os … de maior (/menor) valor agregado, passa a ser o …. As … externas brasileiras passaram a ser um … aos que desejam … fora do País.
Com a proximidade …, é iniciado um momento de … que será … para …. Há uma diferença (/semelhança) entre …, a … básica … consiste de …, porém, isso é um(a) … superficial de se pensar, pois … exige …. Há pouco mais de …, os … já enviavam …, a suspeita é que … no período do …. A situação é tão crítica (/favorável) que as … devem lidar com … para reverter (/permitir que) esse quadro (devastador) … de modo a resgatar (/permanecer) os índices de credibilidade.
O que aparenta ser … pode, na verdade, se revelar …. Isso vale, sobretudo, para aqueles que recorrem a … que promete …. Os valores, ainda que elevados (/reduzidos), (nem sempre) são percebidos por … que recorrem a …. Os … praticam … e são justamente aqueles que oferecem uma maior (/menor)  … na hora de conceber ….

Desenvolvimento

Essa é a parte do texto na qual se desenvolve a argumentação por meio de opiniões, dados, levantamentos, estatísticas, fatos e exemplos sobre as ideias que foram declaradas na introdução. Lembre-se de nunca fugir ao tema. Possui as seguintes características:
  • Apresentar os fatos pesquisados
  • Correlacionar os fatos com informações
Exemplos para a forma raiz:

Um dos fatores que provocam (a falta de/o) interesse … é a capacidade de … e o resultado ficou abaixo (/acima) do esperado nesse período de …. O … destacou ainda foi em relação a … e permite (/bloqueia) uma mudança na … gerado em relação ao … com o discurso de que é perfeitamente normal que …. Essa diferença (/semelhança) tem as seguintes razões …. (Não) É simples e(/nem é) vantajoso uma … que emite uma grande (/pouca) quantidade de … e mostra ainda que … e foi ….
Atualmente é fundamental para entender como … funciona (/produz resultado), o método mais utilizado é …, sendo empregado em … e até mesmo em …. Por esse motivo, é importante … para produzir(/conceber) … qualquer fato sobre … que consiste em …. Ao possuir esse conhecimento é possível que … sobre qualquer … que permite um domínio sobre …, desta forma (não) corre o risco … de … e com …. Pelo menos … já foram …, sendo ….
As … registraram um … no …. Este contexto faz parte de uma avaliação maior (/menor), que representa … sendo inferior (/superior). Nada mais forte (/enfraquecedor) do que a crença de … e gerou uma percepção de …. No centro da teia, estão … e boa parte de …, soma-se a essa ação … sendo essa (in)adequada e vem ampliando (decaindo) diante de uma nítida exceção (/confirmação) de tratamento para ….
De fato, o … (não) mostra que pode … até …, mas vemos que …. Além disso, vemos é que … tais como … que nada mais são do que …. Agora, o … (não) autorizou que todos os … sejam …. Isso inclui todos os …, assim como … das … que foram realizadas. Destaca-se ainda …, com destaque para …. Segundo …, a … está relacionada com … o que vem a confirmar uma … no …. O … também afirmou que, … (des)cumpriu com seu dever de … contra o que chamou de ….
Todas as etapas foram (des)favoráveis ao …. Assim, não cabe …. Agora, a batalha (/o confronto/a polêmica) gira em torno do …. Uma decisão de … decretada, recentemente, em todas essas ações. Quando … chegar, é iniciado um novo ciclo de … e já se fala de … para o inicio de …. Não custa lembrar, porém, que … é su(/ine)ficiente para garantir  … e para in(/de)crementrar a … fato que será … e só vem a confirmar o desejo de ….
Com o deficit (/superavit) comercial de … no …, a indústria se cansou do (/atendeu ao) discurso do …. Para …, (nada d)o que foi prometido pelo … com o intuito de incentivar (/combater) as … deu certo (/foi equivocado). Diante desse cenário, já passou da hora de  … para subsidiar as …. A maior (/menor) parte dos … (não) saíram do …. E (/Porém) o que saiu foi implantado de forma ….

Conclusão

Como o próprio nome já supõe, é necessário fechar o texto. Em outras palavras, não podemos deixar perguntas abertas, e inserir uma nova ideia, ou seja, uma nova tese. Possui as seguintes características:
  • Reforçar os pontos abordados
  • Justificar a avaliação final
  • Sugerir determinadas ações
Exemplos de forma raiz

Assim sendo, é imprescindível (/fundamental) que … seja … desde … e que o …. A nação (não) pode aspirar ao … tendo tão (d/in)eficiente …. Um … possui novidades para …, mas o tom do … (não) pode permitir transparecer …. A … deve ser … e …, fugir das … desnecessárias. A … conclusão é que a … são mais fortes que …. Estamos destinados a ….
Desta forma, segundo …, o … pela conclusão do … em troca de …. A … ocorre no contexto da … de … cometidos por …, é o que indica …. O resultado de …, segundo levantamento da … o resultado foi … no acumulado dos últimos … 
Diante do mencionado anteriormente, é necessário que … deve-se recorrer a …. Não é a toa que … está …. A queixa (/satisfação) dos … na hora de … estão se tornando …. E, independente da …, (não) se economiza na crítica ao …. A sensação final é de que … perdeu o controle (/foi controlada).

Concluo lembrando que NÃO EXISTEM receitas prontas para escrever sua redação, o que tentamos criar foram DEIXAS que podem ajudar a formar frases para sair do "limbo".

Obrigado e até a próxima,
Fernando Anselmo

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Projeto - Parecer Técnico

Parecer é um pronunciamento por escrito de uma opinião técnica que deve ser assinado e datado, deve conter o nome e o registro do profissional, emitido por um especialista sobre determinada situação que exija seus conhecimentos técnicos. Por consequência, deve ser sustentado com bases confiáveis e escrito com o objetivo de esclarecer e explicar certos acontecimentos, de preferência utilizando como referências artigos científicos comprovados ou leis que expliquem a opinião declarada.

Qualquer um que trabalhou com licitações sabe muito bem o que isso significa, e lamentavelmente não existe um modelo padrão, porém existe uma estrutura em conformidade com os diversos órgãos. Quando existe a necessidade em elaborar um parecer técnico, utilizo o seguinte "exosqueleto" que pode ser adaptado para as mais diversas necessidades. É muito importante não tomá-lo como uma receita de bolo pronta, pois deve ser utilizado apenas como um ponto de partida para as partes escritas e deixo a parte da real análise técnica ao critério e juízo.

PARECER TÉCNICO Nº 99 / 2099
Processo nº: (99).

Requerente: X (firma/razão social ou denominação, endereço, telefone, breve histórico).

Assunto:

É objetivo deste parecer analisar … peça integrante dos estudos de …, em cumprimento à legislação … atendendo a solicitação dos … a discussão e avaliação dos …, e, por fim, a elaboração deste parecer quanto à ….
Os objetivos deste parecer técnico são baseados essencialmente na leitura dos estudos de …, cujos resultados foram apresentados a … pela equipe técnica responsável. Dada especial atenção aos …, para qual a … como forma de orientar a realização destes. 
Este parecer técnico tem como objetivo de elaborar (/analisar), sob a perspectiva da …, algumas considerações em que pese sobre …, propostas para a criação de … em razão do … e que podem ser complementadas ou incluídas no Relatório Final.
A presente análise levou em consideração os seguintes elementos principais: … Foi calculada … a partir de … e identificado que … 
Este parecer trata da análise … a serem ofertadas na … pela …. Com base na Portaria XPTO Nº 99/2099 que …, com o objetivo de apoiar tecnicamente a interlocução do setor …, em especial no que se refere às ….
Esta análise prévia (não) substitui … e (nem) estabelece … que obriguem a …. Esta análise busca evidenciar se há … com os objetivos estratégicos de …, fornecendo indicações de … para …. Com isso, espera-se …. 

(Observações: procurar identificar precisamente o objeto, apontar, também, o valor do recurso solicitado, o valor da contrapartida e o valor total aplicado. Citar as presentes no processo. Comprovar as razões de fato que o justifiquem por meio de averiguação in locu ou por outro meio que assegure a veracidade da informação apresentada).

Parecer Técnico

Preâmbulo:

A análise apresentada anteriormente neste item expõe … para a …, assim como para a …. A atual forma de … (não) comporta a execução de estudos que permitam … e impactos sobre …. Neste aspecto, para uma avaliação das … para as atividades de …, é importante que …, que resultem em …, bem como … objetivando a ….
A … após apreciação para pedido de … tendo em vista o assunto exposto, bem como a determinação constante do Art. 99º, da Portaria 99 Nº 99 – R/2099 e demais legislações pertinentes este parecer técnico consiste em … com a finalidade de …. A requerente também demonstrou … foi feito com o emprego de diversas técnicas de …, que concluiu pelo seu DEFERIMENTO (/aceitação/realização), nos termos deste parecer técnico.
Para fins de análise, o presente parecer divide-se em (por extenso) partes. A primeira trata de (/discutiremos a) … (citar cada uma das partes). Na segunda parte abordaremos a …  (e deste modo sucessivamente, na última). Por fim, na (por extenso) parte apresentamos as considerações finais e recomendações acerca do …, ou seja, a análise prévia à emissão da … quanto à viabilidade …, realizada pelo … em relação à Constituição Federal – ao artigo 99 e o parágrafo 99º, que dispõe sobre os …
Considerando que o poder público (não) tem tido sucesso no controle de …. O serviço de … para conseguir seus objetivos e se utilizam de …. O serviço de …, (não) possui … e usa métodos (in)eficazes para enfrentar tal situação, a exemplo, …. Além disso, há outras ações em curso que devem …, tais como … repetindo os processos já observados em … resultando na …
Imagina-se (/É previsível / É razoável considerar) que … deva sofrer consumo (/aumento/desgaste/benefícios) diretamente de … e indiretamente de, … para atender ao …. Ainda que tenha feito abordagens sobre o problema, a exemplo quando tratou da …, o … (não) fornece a devida importância para …, como para …, sendo que, hoje ….
Potenciais impactos relacionados aos …, podem ter efeitos …, com consequências (im)previsíveis sobre …, além de desdobramentos sobre … essencial para …. É relevante considerar que … apresenta desafios relacionados ao …. Ainda que … sejam eventos …, (não) é possível prognosticar o …, (mesmo) sem estudos específicos que considerem a complexidade de …. Somente um criterioso estudo de … poderia subsidiar a … que assegure … para garantir ….

Desenvolvimento:

O início dos estudos de …, em … foi marcado por …, que determinaram até o momento, boa parte da condução deste processo. Embora seja um procedimento comum a todos os processos acompanhados pela …, este processo é baseado, inclusive nas … relacionadas ao parágrafo 99º, do artigo 99 da Constituição Federal, que prevê que …. A … vem sendo uma das maiores causas de ….
Por se tratar de uma …, e que não considera …, tratamos a estimativa do …  como um dado …. Vários outros fatores devem ser considerados, pois, além das …  próprias da …, há (in)certezas quanto ao cenário … e consequentemente …, o qual pode(rá) ser um fator de …. As dúvidas quanto à … já foram levantadas em …, onde, conforme avaliação da …, as ações previstas para …, já tem …, e isto ainda na fase da ….
Todos esses pontos foram considerados na consolidação deste parecer … ressalta-se que … a avaliação da … independente da … os resultados mostram que … assim não se esperaria uma … Os resultados desses estudos demonstram que … através de … (não) causou …, nas características …, na forma de …, na resposta aos …, nas características de …, exceto alterando a resposta … Ao destrinchar os possíveis impactos do …, é merecedora de uma análise mais profunda. 
Conforme dados mais recentes, foi calculado … e empregando a metodologia … foi possível confirmar que …. Estudos … foram realizados com … para demonstrar … desses produtos em estudos aprovados pela … Fica demonstrado através de …, bem como com … Essa … de características … com … indica … O objetivo era …, para permitir … É importante frisar que o quadro descrito pelo … não se limita a impactos sobre …, mas engloba também uma série de impactos de ordem ….
Além dos aspectos inerentes foi verificado …, no contexto do …, o … situa-se no …, conforme pode ser verificado no estudo que demonstra que …, porém … na maioria dos … da região. Entende-se que nesse modelo de …, a … segue … com um rápido e efêmero (de)crescimento na … nos primeiros anos da …, seguido muitas vezes de …, com declínio (/aumento) significativo em …. No contexto desse quadro, entende-se que o … afirma que … se mantêm … e estão relacionados ao ….
Outro ponto vulnerável (/Outra fonte significativa), para os ensaios comparativos de … possui as seguintes características …, bem como do efeito …, demonstraram que … (não) possui detalhes …, e que, como tal, continua …, para …. Uma análise comparativa … indicou que … foi observado entre … para os valores de …. Neste sentido, é possível (fundamental) citar, por exemplo, os dados de … foram …. Os dados … do evento … e dos seus eventos simples …, em relação aos seus respectivos …, demonstrou ….
Para dimensionar este … na … por …, e seus …, é necessário responder aos …. Quanto a essa estimativa, vale observar que … causa um aspecto (negativo) importante descrito no estudo, tanto para …, como também para …, que deve ser agravado com a …, é a … conforme estabelecido no art. 99º da Lei 99, de 99 de … de 2099, “…”. Por essas razões, (não) há restrições ao uso de … ou seus derivados, exceto … contemplados pela Lei nº 99, de 99 de … de 2099.
Igualmente cabe (/vale) ressaltar (/lamentar) o fato de …. Ou seja, ainda que … de acordo com … (não) ter sido utilizado para subsidiar …, existem aspectos … que (não) podem ser negligenciados pois é fundamental que este instrumento seja efetivamente … e sirva para …. Neste sentido, está claro que … e são exclusivamente … como já previstos na Resolução XPTO nº 99/2099 art. 99º, inciso X.
Além das sobreposições citadas, percebe-se que …, apresenta …. A rede de … em análise estão diretamente relacionadas a …, pois ali …. Assim, solicita-se especial atenção no …. 

(Observações: Aqui é importante que o técnico responsável pelo parecer faça uma estimativa dos impactos financeiros e sociais, estabelecendo uma relação custo/benefício – o histórico de convênios anteriores é uma boa fonte de informações).

Emissão do Parecer:

Levando em consideração o (/Recomenda-se especial atenção ao) estudo realizado e demonstrado suas conclusões e especificamente os estudos do … e as análises realizadas neste parecer, podemos considerar (/apontamos) que o empreendimento em questão é …, observadas as seguintes condicionantes: 
Assim, no âmbito das competências que lhe são atribuídas pelo art. art. 99º da Lei 99, de 99 de … de 2099, a … considerou que o pedido (não) atende às normas e às legislações vigentes que visam garantir a … do …, e concluiu que … Os relatores do processo analisaram … e concluíram que …. Em relação aos …, deixamos claro quanto à necessidade de tomar medidas para … a situação existente de ….
Em relação aos … e questões listados ao longo deste parecer e que foram detalhadamente discutidos, serão necessários estudos e/ou informações complementares para responder às seguintes questões, ainda que o resultado desses estudos sejam entregues após verificada a viabilidade do …: 
Conforme indicamos no parecer, além das questões basicamente relacionados com a …  os maiores problemas certamente estão relacionados com …, ocasionando …. Face a isto, são necessárias …, através do …. 
Considerando a existência da proposta que … (não) é potencialmente causadora de …  As restrições ao uso do … em análise e seus derivados estão condicionadas ao disposto na Lei nº 99, de 99 de … de 2099. Devem ser implementadas ações de … e efetivo controle em … a fim de evitar (/permitir/apontar/aceitar/corrigir) o …. Destacam-se também as vedações previstas no art. 99 da Lei nº 99, de 99 de … de 2099.
Para tanto, recomenda-se a adoção do modelo … que precisa ocorrer um … principalmente no …, como forma de também garantir melhores condições de … para a realização das …. Paralelamente, serão desenvolvidos projetos de …, (des)estimulando de certa forma a …, e que eventualmente poderão contar com a colaboração de …, como o …, por exemplo. 
Demais ações prioritárias estão relacionadas ao reconhecimento do … que incidem sobre … com importância e prioridades suficientes para …. Ressaltamos ainda a … atividades relacionadas a … e solicitamos atenção quanto ao processo de … de forma a …. 
A … analisou, para elaboração deste parecer, documentos fornecidos pela requerente e literatura científica independente. Com base em justificativas técnicas e científicas  reserva-se o direito de rever este Parecer a qualquer momento.
Esse é o nosso parecer. 
Encaminhe-se à … para apreciação e posterior encaminhamentos

(Observações: A emissão deve deixar claro que o parecer se baseia no princípio do interesse público, explicitá-lo, bem como na premissa de que o objeto do convênio obedece aos preceitos da eficiência, eficácia e efetividade).

Brasília, DF,          de                              de 2099

____________________________________________
(Responsável pelo parecer)
(Função)

Como citei, não existe uma receita de bolo pronta e não possuo uma fórmula mágica para sua criação. Espero que as indicações deste modelo possa lhe ajudar e servir como uma base para a elaboração de seus pareceres. Obviamente se trabalha com licitações, recomendo a leitura (decoreba) da Lei 8.666/1993 que pode ser encontrada na integra e em forma de Mapa Mental na seção de documentos do meu site pessoal.

Obrigado e até a próxima,
Fernando Anselmo

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Projeto - Nunca é tarde para aprender

Após a conclusão do curso superior o caminho natural para qualquer estudante é a Pós-Graduação do tipo Latu Sensu (resumidamente, um curso de especialização). O problema é: Qual? Existem atualmente diversos cursos e nos mais diversos assuntos, e estou mencionando apenas dentro da sua área. Não sou diferente de ninguém e resolvi encarar uma pós e escolhi uma em Gestão Empresarial.

"Para o barco que quero descer! o que isso tem a ver com informática?" Foi a primeira pergunta que me fizeram, "já sei você vai abrir uma empresa?" essa foi a segunda. Não, não pretendo abrir nenhuma empresa e sim isso tem tudo a ver com informática.

Uma das matérias que estou fazendo chama-se: Ferramentas de Gestão Avançada, aqui travamos conhecimento sobre os diversos tipos de ferramental existente para o gerenciamento de equipes e controle da empresa, além disso, trata das análises para a escolha da ferramenta. "Fernando, desejo ser apenas um desenvolvedor, no máximo chegar a analista, onde isso iria me interessar?", para lhe responder, pensemos que deseja que sua empresa adquira um novo software que lhe ajudará muito a realizar seu trabalho (e provavelmente outras pessoas também), após uma análise técnica vai solicitar a ferramenta para seu chefe e ocorre o seguinte diálogo:

- Chefe, estava analisando essa ferramenta X e é excelente, (expõe suas razões técnicas).
- E qual o ganho? - seu chefe pergunta.
- Todo! - você exclama feliz.
- Todo qual? - seu chefe pergunta.
- Veja bem...

Nessa hora tem a certeza que não desejaria estar ali. Voltando a minha matéria de FGA, um dos assuntos que conhecemos e a realização de uma análise de ROI (Return On Investiment) sobre qualquer ferramenta para a tomada de decisão. Então o diálogo com seu chefe muda para:

- Chefe, estava analisando essa ferramenta X e é excelente, (expõe suas razões técnicas).
- E qual o ganho? - seu chefe pergunta.
- Ao considerarmos que o ganho inicial de produtividade é de X% a ferramenta se pagará em menos de Y anos e gerar uma lucratividade de R$ Z. Após um tempo iremos aumentar o percentual de produtividade, pois o pessoal estará mais treinado e isso representa...

Acho que a conversa muda um pouco e creio que seu chefe olhará com outros olhos na hora que solicitar um aumento. Observe que estou falando de uma única matéria de um curso que dura 1 ano e meio. Tenha em mente que nunca é tarde para aprender e completaria com "qualquer coisa", pense sempre fora da caixa pois existem vários benefícios até mesmo em um curso que "aparentemente" pode não ter nada a ver com suas funções.

Disponibilizei no meu site pessoal (na seção de documentos) uma planilha que criei para realizar análises diversas para empresas (baixe aqui).

Obrigado e até a próxima,
Fernando Anselmo