sábado, 23 de junho de 2018

Empregabilidade - Do you speak english?

Como está seu nível de Inglês? Para algumas empresas isso pouco importa entretanto em um mercado globalizado como está se tornando o nosso isso será essencial. Nas grandes empresas (ou Multinacionais) existem os chamados "empregados chaves", são aqueles que dominam outros idiomas e conseguem conversar fluentemente com os clientes mais importantes. Em caso de uma promoção adivinhe qual funcionário será escolhido?


Falando francamente permita-me lhe expor, por experiência própria, o que aprendi sobre o estudo de um novo idioma: Primeiro, considere-se uma criança de 2 anos de idade que está começando a aprender a falar, então use livros de inglês nessa faixa etária, sim aqueles bobinhos mesmo. Segundo, uma criança vive em um mundo rodeada da língua que está aprendendo, ou seja, rádio, TV, amigos, leitura está tudo naquele idioma então o máximo que puder se acercar a isso melhor. Terceiro (e o mais importante), uma criança não tem vergonha de falar errado, falou "ome" ao invés de "róm" (Home) para ela pouco importa desde que se faça entender.

Agora vamos para a segunda fase, seu vocabulário está "very good" porém não consegue escrever um texto. Uma dica para isso é: Simplifique. Traduza rapidamente a frase para o inglês: Está tudo caminhando conforme o planejado. Muitas pessoas já se perdem na primeira palavra "Está", seguindo para a tradução literal de "caminhando" para "walking" (devia aproveitar e colocar um "dead"). O Português tem sua origem no "Latim" que era uma língua dos "Nobres" apenas pessoas muito refinadas usaram a língua dos Romanos. O Inglês tem sua origem nas Línguas Nórdicas, usadas pelos "Bárbaros" e comerciantes, esses caras possuiam zero de cultura e falavam apenas o necessário para se fazerem entender, então: "As planned, everything is OK".

Então seu nível agora é "Read and Write" porém ainda falta o "Listen" e como resolver esse problema? O telefone tocou e do outro lado é um "gringo" que fala a terrível palavra: "Hello?", você relaxa e respira fundo e timidamente solta: "Hello!", sabendo que em seguida vai ter que soltar um bolo de frases do tipo: "I'm sorry mas no ti compreendo, not iudestend, veja bem, see well,..., Goodbye". Voltando a criança, como disse ela está imersa no mundo da língua que está aprendendo, calma não vou dar o conselho que você deva ir para os EUA ou Inglaterra, o que vou lhe dizer é, pare de ouvir música.

Quantas horas tem seu dia de atividades? E nessas quantas horas de música ouve (para lhe ajudar a distrair dos ruídos)? Multiplique isso por 365 dias, e é esse total de horas que está desperdiçando por ano. Mas estou aprendendo inglês, não está, está se enganando como se engana tentando fazer dieta (já que você não vai viver assim). Vamos lá, a menos que pegue a letra da música e se sente com um dicionário e traduza-a, pegue as frases e as defina seu tempo verbal, veja os verbos e as palavras usadas talvez estará aprendendo algo, tipo: o que nunca falar para sua paquera se está ouvindo algo do tipo "Every breath you take... I'll be watching you" - sim, você e o Governo Americano (sai fora chiclete).

E se não fizer nada disso e só escutar a música? Primeiro seu cérebro guardará a melodia da música, segundo ele guardará a batida e terceiro analisará a quantidade de "dopamina" (prazer) que isso lhe proporciona (criando uma escala se vale a pena o gasto ou não). E quanto a letra? Prá quê ele vai perder esforço nisso? Já ouviu uma música Árabe ou Japonesa? Seu nível desses idiomas deve ser bom, não? Fala pelo menos uma palavra? Você pode passar (inclusive já passou) anos fazendo isso e não entender absolutamente nada.


O que quero lhe propor é algo diferente. A "Penguin Books" possui uma série de livros, que são divididos por níveis: Easystarts - 200 palavras-chaves, Beginner - 300, Elementary - 600, Pre-Intermediate - 1200, Intermediate - 1700, Upper - 2300 e Advanced - 3000. Além disso os livros acompanham um CD contendo a leitura deste. Essa leitura do livro é chamada de "Audiobook" (ja falei sobre isso aqui). E esse considero o melhor método para romper a última fase do "Listen", abaixo você encontra uma amostra de um AudioBook contendo o clássico Rapunzel.



Por fim, te aconselho que descarte a legenda (pelo menos em português, se quiser usar em inglês sem problemas) de filmes e seriados, assine a CNN ou a BBC e passe a ver as notícias em Inglês (na Internet existe a "Rádio Livre"). Use o máximo de horas para melhorar seu vocabulário, aprimorar seu ouvido e falar, mesmo que seja apenas lendo um livro em voz alta para você mesmo (mas garanto que seu(ua) filho(a) vai adorar lhe ouvir).

Thank's and until next time
Fernando Anselmo

domingo, 10 de junho de 2018

Empregabilidade - Perguntas na era do Blockchain

Adoro as coisas da tecnologia principalmente no que diz quisito a moda, coloquei a palavra "Blockchain" no título porém este texto trata da "nova geração de perguntas realizadas por entrevistadores". Ou seja, "Blockchain" está adquirindo o significado de mudança (perdendo, ainda bem, aquele sentido de algo relativo a bitcoin) - Prometo uma nova postagem para falar sobre blockchain.

Vamos ao que interessa, você se prepara completamente para fazer uma entrevista, certo? Pesquisa a empresa que deseja trabalhar, manda o currículo personalizado e adequado para a empresa (não algo genérico - pois ninguém gosta de genéricos), certo? No dia da entrevista prepara-se para não chegar de modo algum atrasado, certo? E chega lá dança nas 5 primeiras perguntas que são as seguintes:
  • Nos conte o que você aprendeu e como fez para aprender qualquer nova tecnologia este ano?
  • Participa de algum grupo de tecnologia?
  • Além da área de tecnologia, quais são "as outras" áreas que você detém alguma espécie de conhecimento?
  • Participa de algum projeto de contribuição a sistemas comunitários? Quais?
  • Possui algum projeto de sistema publicado em algum repositório publico? Possui contribuições?
Aquelas perguntinhas básicas sobre: conhece linguagem X ou sistema Y já deveriam ter a resposta no currículo. Nenhum empresa atual faz uma entrevista para saber o que já está escrito no currículo (para isso que ele está personalizado e não genérico), elas querem é saber o que você faz da sua vida. Não, ninguém quer lhe espionar. Deixe-me colocar assim, ao adquirir um bem desejamos saber qual a vantagem que aquele bem nos proporcionará. Quantas vezes já ouviu a frase: "O maior bem de uma empresa são os seus funcionários".

Então o RH agora quer saber o quão valioso você será para a empresa, uma pessoa que não se interessa em mais nada a não ser criar o ABC diário da empresa vale muito menos que um profissional que vai muito além das espectativas. Alguém com iniciativa própria, que estuda porque sabe que lá na frente terá a recompensa, que faz muito além do que lhe foi pedido e que propõe soluções que aumentarão a eficiência e o lucro da empresa.

Você não é contratado para realizar o "espetacular", você é contratado para fazer bem um determinado trabalho. Quem faz um trabalho "espetacular" é valorizado. É isso que muitos trabalhadores não entendem. Existe dentro da empresa uma grande diferença entre estar contratado e ser valorizado. As pessoas me criticam quando falo isso, mas uma Empresa não é uma República, alí é uma Ditadura. Você não faz seu horário (isso pode até ser discutido), você está ali porque recebe benefícios para estar (não faz isso porque ama o local), existem regras rígidas (por mais que se digam que são flexíveis) e sempre existe alguém que dá as ordens (que não serão contradizidas).

Então para de "choradeira" (principalmente) em grupos de discussão dizendo que não existem vagas para profissionais, existem sim, o que não existem são profissionais. Para de dizer que não recebe aumento a X tempo se você faz exatamente o que foi contratado para fazer com o salário estipulado para isso.

Agora vamos a um segundo fator: "Criatividade" ou "Pensar fora da Caixinha", se conseguir passar pela primeira fase da entrevista (com as perguntinhas) vai ter que encarar a segunda fase que é algo realizado com o que você tem de criativo. Veja bem, a criatividade está em todos nós, assim como a lógica, para novamente  de dizer que você não tem lógica (você não conseguiria realizar nenhuma tarefa básica sem ela) ou que você não é criativo (já criou algo? Um brinquedo, uma maneira nova de sair de um problema, fez algo que ninguém pensou?). Você pode é dizer que tem um nível baixo de criatividade ou lógica.

Por que estou falando sobre "criatividade" e "lógica", porque são elementos contrários, a "lógica" tem a ver com a "racionalidade das ações". Observe a frase: Coloquei fogo na minha mão pois ela estava gelada e queria aquecê-la rapidamente, não pensei que doesse tanto. Essa frase foi dita com extrema lógica, a pessoa (ou criança) que fez isso não fez sem motivo, tinha um motivo e o raciocínio correto (o fogo esquenta). Se deu errado ou a solução foi idiota (programadores é que o digam de alguns sistemas) é outro problema.

Criatividade, o início da palavra já dá a dica "Criação", ato de conceber algo jamais imaginado ou, como prefiro, "pensar fora da caixinha". Calma, nessa segunda parte as empresas também usam testes criativos. Observe a imagem abaixo:


Uma resposta possível coloquei de cabeça para baixo. Como assim "uma resposta possível"? O ato de ser criativo envolve várias respostas para uma mesma pergunta, não existe a resposta pronta existe é seu nível de imaginação. É como um bom filme que podem existir milhares de finais possíveis.

Mas pode ficar aliviado pois várias empresas usam esse segundo teste apenas para descobrir um potencial candidato acima da média pois o primeiro já é o suficiente para a contratação.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo






sábado, 2 de junho de 2018

Mercado - Comprei um computador Ultra Moderno e agora?

A primeira coisa que tive que aguentar com o novo Inspiron 22 3000 foi a assistente Cortana do Windows que não me deixava entrar no sistema enquanto não configura-se tudo e tudo o que eu queria era baixar a ISO do Ubuntu 18.04 e um programa para gerar um PenDriver bootável.


Muita gente me perguntou, mas o computador tem som embutido, HDMI, além do mais é touchscreen e será que isso tudo vai funcionar com o Ubuntu? Sim vai, primeiro não teria porque não funcionar e segundo que mesmo que não funcionasse não queria mais saber de Windows.

Depois de muitas telas de configuração da Cortana finalmente já estava acessando a Internet através da Wifi, exigência mais do que idiota que achei foi ser obrigado a criar uma conta na Microsoft senão não conseguiria prosseguir. Baixei a imagem e gerei o PenDriver sem problemas (o Edge até que tava bem colaborativo, eu acho que ele pensou: "Enquanto ele não acessar o site do Chrome ou do Firefox para me trocar está tudo de boa", mal sabia ele das minhas intenções). Mais um boot no computador e agora apertando F12 para escolher a entrada pelo PenDrive e partia para a instalação do novo sistema, que levou exatos 15 minutos.

Gravei um vídeo para mostrar as novas funcionalidades em tempo real e para você possa sentir que não perdi absolutamente nada de todos os recursos que a máquina tinha a me oferecer:

 

Um detalhe que achei bem estranho foi o tamanho que o Windows ocupava originalmente no HD de 1 TB, exatos 230 GB não sei se era por causa da Cortana ou de outra coisa só sei que absolutamente sem nenhum software instalado e só de Sistema Operacional "perdia" todo esse espaço. Agora já tenho por padrão instalado com o sistema LibreOffice, Editor de PDF, Loja de aplicativos, Python 2 e 3, player de MP3 e Vídeo e mais os seguintes softwares:
  • Java
  • R Studio
  • Kile - LaTex
  • Gimp
  • Octave
  • Calibre
  • Atom
  • OpenShot Video e SimpleScreenRecorder
  • Code::Blocks
  • PyCharm
  • Idea e Eclipse
E não chego a 120 Gb.

Não estou querendo dizer que o Windows é ruim estou dizendo que como desenvolvedor sei que o espaço no computador é algo essencial, sei que um sistema operacional é o coração de tudo o que estou fazendo e sei que sinceramente prefiro o Ubuntu, mesmo que perca qualquer nova funcionalidade no meu Computador Ultra Moderno. Coisa que não aconteceu.

Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo