Até 2003 conseguimos em toda a história da humanidade produzir 5 Exabytes de informação, exatamente apenas 5 (ou alguns podem pensar tudo isso?). Pois saiba que atualmente produzimos isso a cada 2 horas. Antigamente lotar um disco de 1 Terabyte de dado era uma coisa imaginável, hoje compramos um HD com essa quantidade e achamos pouco. O processamento usado na Apolo 11 poderia rodar facilmente em 2 Nitendos.
Isso quer dizer que estamos crescendo exponencialmente nossa capacidade e em breve como daremos conta de tudo isso? A resposta é simples "Novas Tecnologias de Base". Para quem não é da área quando um site Web demora mais de 5 segundos para ser carregado o site é rotulado como lento. 5 segundos (basta contar de 1 a 5 devagar). O maior culpado dessa "demora" está em sua base HTML, JavaScript e CSS.
Com o tempo vimos que surgiram HTML 5 e CSS 3. O JavaScript começa a sofrer mudanças agora com a chegada (em 2017) com o WebAssembly. Linguagens como Java, C++, Python e Assembly ganham cada vez mais espaço pois se mostraram eficientes no tratamento de dados, outras como C# e PHP vem continuamente caindo nas pesquisas. Sinto muito aos fãs mas não sou eu que estou falando isso, basta uma consulta em listas em institutos como Tiobe para verificar a veracidade dessas informações.
Estamos, graças a quantidade de dados que produzimos chegando em um novo patamar porém serão necessários profissionais que lidem com isso. Novos bancos que manipulam Exabytes de informação precisam ser gerenciados e manipulados para que se extraia conteúdo útil disso e pessoas precisam estar dispostas a entender todo esse novo conceito (e não se agarrar aos antigos).
O maior problema como sempre são as pessoas que não desejam a mudança (mesmo ela estando na porta) e acham que o velho SQL conseguirá manipular toda a carga de informação existente. Não vai. Novas máquinas tem surgido a cada dia, mais rápidas, mais eficazes. Novos softwares tem surgido para acompanhá-las basta ver a evolução de sistemas como o Android 9 (que emprega Inteligência Artificial para melhor gerenciar a bateria) ou das distribuições Linux (que abandonaram totalmente o conceito de tela preta e se tornaram páreo para o Windows e o MacOs).
Facebook já possui o reconhecimento automático de fotos e pode prever com 70% de acerto quem é a pessoa, o Google e a IBM investem pesado em AI. Faça uma pesquisa no Mercado Livre sobre algum produto que este aparecerá como destaque em muitos outros sites.
As minhas questões para uma reflexão são: O que estou aprendendo agora que pode me ajudar a entender esse panorama? Fico me amarrando a velhos conhecimentos aprendidos ou pretendo aprender novos? Consigo jogar na lixeira todos os anos de conhecimento para criar novos? Ou vou ficar dizendo para mim mesmo: Isso não vai afetar nada, vai apenas agregar.
A empregabilidade tem a ver com essas coisas, tem a ver o quão rápido você consegue se adaptar a novas tecnologias e não tentar bater de frente a elas simplesmente porque a linguagem que você amava está morrendo. Quer saber o que penso se Java morrer? Foi bom enquanto durou, o que tenho que estudar agora? Xiblots? O Rei está morto, vida longa ao Rei.
Bem vindo a nova Era da Informação.
Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo
Isso quer dizer que estamos crescendo exponencialmente nossa capacidade e em breve como daremos conta de tudo isso? A resposta é simples "Novas Tecnologias de Base". Para quem não é da área quando um site Web demora mais de 5 segundos para ser carregado o site é rotulado como lento. 5 segundos (basta contar de 1 a 5 devagar). O maior culpado dessa "demora" está em sua base HTML, JavaScript e CSS.
Com o tempo vimos que surgiram HTML 5 e CSS 3. O JavaScript começa a sofrer mudanças agora com a chegada (em 2017) com o WebAssembly. Linguagens como Java, C++, Python e Assembly ganham cada vez mais espaço pois se mostraram eficientes no tratamento de dados, outras como C# e PHP vem continuamente caindo nas pesquisas. Sinto muito aos fãs mas não sou eu que estou falando isso, basta uma consulta em listas em institutos como Tiobe para verificar a veracidade dessas informações.
Estamos, graças a quantidade de dados que produzimos chegando em um novo patamar porém serão necessários profissionais que lidem com isso. Novos bancos que manipulam Exabytes de informação precisam ser gerenciados e manipulados para que se extraia conteúdo útil disso e pessoas precisam estar dispostas a entender todo esse novo conceito (e não se agarrar aos antigos).
O maior problema como sempre são as pessoas que não desejam a mudança (mesmo ela estando na porta) e acham que o velho SQL conseguirá manipular toda a carga de informação existente. Não vai. Novas máquinas tem surgido a cada dia, mais rápidas, mais eficazes. Novos softwares tem surgido para acompanhá-las basta ver a evolução de sistemas como o Android 9 (que emprega Inteligência Artificial para melhor gerenciar a bateria) ou das distribuições Linux (que abandonaram totalmente o conceito de tela preta e se tornaram páreo para o Windows e o MacOs).
Facebook já possui o reconhecimento automático de fotos e pode prever com 70% de acerto quem é a pessoa, o Google e a IBM investem pesado em AI. Faça uma pesquisa no Mercado Livre sobre algum produto que este aparecerá como destaque em muitos outros sites.
As minhas questões para uma reflexão são: O que estou aprendendo agora que pode me ajudar a entender esse panorama? Fico me amarrando a velhos conhecimentos aprendidos ou pretendo aprender novos? Consigo jogar na lixeira todos os anos de conhecimento para criar novos? Ou vou ficar dizendo para mim mesmo: Isso não vai afetar nada, vai apenas agregar.
A empregabilidade tem a ver com essas coisas, tem a ver o quão rápido você consegue se adaptar a novas tecnologias e não tentar bater de frente a elas simplesmente porque a linguagem que você amava está morrendo. Quer saber o que penso se Java morrer? Foi bom enquanto durou, o que tenho que estudar agora? Xiblots? O Rei está morto, vida longa ao Rei.
Bem vindo a nova Era da Informação.
Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo