sábado, 23 de março de 2013

Estratégia - A Arte da Guerra - As Nove Variedades de Terreno

Reconhecer sempre o terreno que se pisa é um detalhe de extrema importância, seja esse terreno perigoso ou não. Por quantas vezes ao nos encontrarmos em um local sofremos com o terreno, seja fazendo uma viagem, ou mesmo ao sair de casa. Existem vários vídeos sobre as pessoas que fazem um esporte na cidade chamado “Parkour”, consiste em sobrepor os obstáculos encontrados, seja este um banco de praça ou um espaço entre dois edifícios, de modo mais rápido e direto possível, utilizando-se para isso de diversas técnicas como saltos, rolamentos e escaladas. Imagine como se tivesse correndo de alguém.

Existem dois tipos de praticantes, os que conseguem realizar manobras incríveis e impressionar e os que conseguem arrebentar os dentes e fazer rir um monte de pessoas, qual a diferença entre esses dois grupos? Exatamente, pergunte a qualquer montanhista quantas horas de estudo ele realiza sobre seu objetivo antes mesmo de começar a escalá-lo. Tipos de terreno podem variar imensamente, mas uma coisa não pode variar como reconhecê-los e ultrapassá-los, no item 28 Sun Tzu esclarece que: “A rapidez é a essência da guerra. Aproveita-te do despreparo do inimigo; marcha por rotas inesperadas e ataca-o onde ele não tomou precauções”.


Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo

sábado, 9 de março de 2013

Estratégia - A Arte da Guerra - Terreno

Podemos comparar os terrenos de uma guerra aos locais onde nos estabelecemos, um local acessível é bom tanto para mim quanto para meus concorrentes, já um local não decisivo é exatamente o oposto. O que Sun Tzu prega é que devemos conhecer muito bem esses locais antes de partirmos para a batalha pois este conhecimento pode ser decisivo. Muitas pessoas dizem que basta apenas conhecer teu inimigo, mas neste capítulo Sun Tzu fala claramente: “Conhece o inimigo, conhece-te a ti mesmo; tua vitória nunca será posta em risco. Conhece o terreno, conhece o tempo; tua vitória então será total”.

Na segunda parte obtemos uma visão de tropas problemáticas que em todas as situações a culpa é do comandante, não devemos nunca confundir benevolência com mimo. Ser benevolente é ser justo é reconhecer quando se merece um prêmio ou quando se merece um castigo em sua justa medida. Como disse uma vez Fernando Pessoa: “O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis”. Ser benevolente não é ser fraco, ao contrário do que muitos pensam, pois segundo o próprio dicionário define como: “Pessoa com muita paciência, calma e destreza para com os outros”, erroneamente se entende como “passar a mão na cabeça quanto aos erros”, não está escrito isso pois até a paciência tem seus limites.

 Benevolência nada tem a ver com condescendência que o próprio Sun Tzu nos esclarece no item 21: “Se um general é condescendente com suas tropas mas incapaz de empregá-las; se as ama mas não consegue impor o seu comando; se suas tropas são desordenadas e ele é incapaz de as controlar, pode-se compará-las a crianças mimadas e elas são inúteis.” ou como o próprio dicionário define: “Ser condescendente, é concordar ou deixar de dizer a verdade a alguém, por pudor ou pelo fato que sabe que a verdade magoará tal pessoa, ou quando se é conivente com algo ou situação errada e nada faz para que isto mude”. Então prefiro ser benevolente a ser condescendente.
 


Obrigado e até a próxima
Fernando Anselmo