Entre meus escritores favoritos Neil Gaiman com certeza ocupa um lugar de destaque, posso dizer que tenho com orgulho todos os seus livros e filmes publicados (e alguns raros). Conheci "The Graveyard Book" (publicado aqui no Brasil com o título "O Livro do Cemitério" pela Edt Rocco) no site do autor http://www.neilgaiman.com/ no qual sou um frequentador assíduo, e, em uma dessas visitas, minha maior surpresa, ninguém menos que o próprio Gaiman lendo o livro (COMPLETO) que tinha acabado de ser lançado, você ainda pode assistí-lo em http://www.mousecircus.com/videotour.aspx, fiquei imaginando se fizessem isso no Brasil, será que é por medo que ninguém vai querer com comprar o livro? Pois não apenas comprei a versão em inglês, como em português, coloquei o papel de parede no meu computador e continuo tão fã desse escritor Britânico como sempre fui.
O livro conta a história de um menino chamado "Nobody" que é quase assassinado, salvo por um fantasma e levado ao cemitério, adotado por um simpático casal (de fantasmas) Sr. e Sra. Owens, além de ser cuidado por um meio imortal chamado "Silas". No cemitério "Bod" (apelido do menino) faz amizade com todos os moradores do local sendo querido por todos enquanto o "Man Jack" (assassino de seus pais) continua a sua procura. Não poderia classificá-lo como um livro de terror, e isso nem passa perto, é apenas mais um livro que só o gênio de Neil Gaiman poderia criar.
Neil Gaiman era um roteirista de quadrinhos que um dia recebeu uma missão, dar uma nova vida ao herói "Sandman", ao invés de fazer isso ele propós uma roupagem completamente nova e criou os Perpétuos, são eles, Destiny, Death, Dream, Desire, Despair, Delirium que era chamada Delight, e Destruction (prefiro os nomes em inglês pois observa-se que todos começam com "D"). Gaiman não apenas teve sucesso com sua série, como elevou o mundo dos quadrinhos ao respeito do mundo literário, de lá para cá já é muita história, muitos livros, vários roteiros para TV e quatro filmes para o cinema (pena que Sandman nunca conseguiu ser filmado).
Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo
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