Passei boa parte da minha infância raciocinando em cima dos jogos de tabuleiro, Resta Um foi um dos primeiros, em seguida, com um grande amigo Ricardo que foi quase um irmão, comecei com Damas e Ludo (bastava virar o tabuleiro) e quando estava realmente aprendendo a raciocinar e a memorizar com o Genius (que não é bem um jogo de tabuleiro) comecei a jogar Banco Imobiliário, WAR e GO, e com meu Pai, que era um grande parceiro de Jogos, aprendi Xadrez e Gamão (passamos as férias em Recife jogando todas as noites).
Acredito que o raciocínio para vencer em todos esses jogos seja o mesmo que levamos para as coisas que fazemos durante a nossa vida, deste modo, é um vício que não considero uma perda de tempo. A geração atual possui novos jogos que a minha geração consideraria um "desperdício", por exemplo: Qual a vantagem de aniquilar milhares de Zumbis? Pessoalmente, procuro tentar ver que ao menos a pessoa estará preparada caso isso venha realmente a acontecer. Brincadeiras a parte, vejo que mesmo para matar um montão de Zumbis deva existir por trás todo um conjunto de raciocínios lógicos, tais como dos muitos jogos que presenciei meu sobrinho jogar. O problema é que a minha geração irá sempre preferir o "rolar dos dados" ou o "tocar das peças".
Gostaria de recomendar uma visita a página "Jogos Antigos" (http://www.jogos.antigos.nom.br/) e espero que reviver alguns jogos, mesmo que sejam no computador, possa ser tão divertido como foi na minha infância.
Abraços e até a próxima
Fernando Anselmo
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